terça-feira, 14 de janeiro de 2014

BRINCADEIRA TEM HORA: CACIQUES DO PMDB E EDUARDO CUNHA FINGEM QUE AINDA NÃO COMPREENDERAM A NOVA REALIDADE DO BRASIL E CONTINUAM PENSANDO SÓ EM SEUS INTERESSES. O POVO E O PRÓPRIO PMDB QUE SE DANEM.


Enquanto não mudar sua prática política, 
essa será a imagem que o PMDB
vai passar para os eleitores.

Se o PMDB sair da base do Governo Dilma vai fazer o que?

O PSB de Eduardo Campos associado a Marina Silva do Rede até pode pensar em uma aliança, isso nos pensamentos mais secretos do atual governador de Pernambuco, mas se a opção é ser a terceira via isso não é possível com a companhia do PMDB hoje. Para o PSB seria a mesma coisa que a atual tentativa de se aliar com o PSDB de Geraldo Alkimim em São Paulo, ou seja, espanta votos.

Pode ir com o Aécio, mas como reagiria o eleitorado diante de uma guinada como essa?

Em meio ao questionamento diante do comportamento fisiológico da classe política, a maioria dos eleitores brasileiros, que já tem o PMDB como um partido com tendências ao fisiologismo, não deixaria de associar a saída do PMDB da base do Governo Dilma com uma disputa por cargo. Assim Aécio correria o risco de ganhar minutos na televisão e perder capacidade de crescimento.

Por fim restaria ao PMDB a tentativa de lançar um candidato próprio a presidência, mas quem? Por maior exercício de investigação que seja feito, sinceramente, não tem ninguém no PMDB para esta tarefa.

Os caciques do PMDB deveriam fazer autocrítica de suas práticas políticas sempre distantes dos eleitores, salvo raras exceções, como por exemplo, o Senador Pedro Simon.

Os dirigentes do PMDB e principalmente seu líder na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ainda não compreenderam com profundidade o novo momento na política brasileira, continuam achando que os eleitores tem memória curta e que podem ser manipulados pela prática do fisiologismo nas campanhas eleitorais e por truques de mídia.

Mesmo se continuar na base do Governo Dilma e manter o Vice Presidente na chapa, o PMDB terá muitas dificuldades para manter o seu atual espaço no cenário político nacional e, só não sairá muito pior devido a aliança com as forças políticas que apóiam o atual governo.


O momento atual para o PMDB não é para brincadeira e delírios, é para leitura política e elaboração de estratégias que levem em conta esse novo Brasil que esta surgindo de uma realidade com cada vez menos desigualdade social.


Flávio Luiz Sartori

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