Acabo de ler um resumo crítico das justificativas do Montenegro do IBOPE no blog do Azenha, em relação ao fato das coisas não terem saido como ele tentou profetizar desde a metade de 2009 nos principais veiculos do PIG.
Desde o primeiro momento ficou demonstrado inclusive aqui neste blog que as amostragem utilizadas na época por IBOPE e Datafolha, principalmente em relação a escolaridade dos entrevistados tinham quantidade de entrevistados pertencentes as classes mais abastadas acima dos números do IBGE, maior exemplo disto seria o fato de as cotas de entrevistados com curso superior estarem acima da média históriva do Brasil.
Também é importante citar que as amostragens totais destas pesquisas, com média de 2.000 entrevistados representam um número muito baixo, o Datafolha começou a chegar em números que indicavam a subida de Dilma quando começou a trabalhar com amostragens totais mais altas, acima de 5.000 entrevistados.
Isso significa que o diretor do IBOPE, quando pregava que o Presidente Lula não transformaria sua imensa popularidade em votos para a candidata Dilma Roussef, estava na realidade militando contra a candidata do Presidente Lula a favor de Serra, não estava sendo profissional.
O diretor do IBOPE como cidadão brtasileiro pode declarar voto quem quiser, mas, como pretenso profissional de pesquisa de opinião tem que trabalhar com números reais e verdadeiros.
Suas avaliações, o tempo esta comprovando, estavam completamente erradas. Vindas de alguém que dirige um instituto que ainda tem a importância do IBOPE, principalmente por ser o medidor oficial da audiência dos canais de TV brasileiros, só serviram para duas coisas:
Primeiro, para transformar Montenegro em motivo de chacota.
Segundo, denegrir a imagem dos profissionais de pesquisa e também a imagem de uma empresa que deve ter sido construida com muito trabalho pelo pai do proprio Montenegro.
Flávio Luiz Sartori - flavioluiz.sartori@gmail.com
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