sexta-feira, 7 de março de 2014

EDUARDO CUNHA NÃO É NADA MAIS, NADA MENOS, QUE UM “PAU MANDADO” DAS OLIGARQUIAS CONTRÁRIAS AO GOVERNO DILMA, COMANDADAS PELOS IRMÃOS MARINHO DA REDE GLOBO A SERVIÇO DA OPOSIÇÃO DE DIREITA.


Mesmo com todas contradições e interesses em jogo, PT e PMDB
juntos são fundamentais para a governabilidade. Para a 
oposição e as oligarquias que estão fora do poder, implodir
esta aliança pode ser a melhor oportunidade sobrevivência
política, principalmente para a Rede Globo dos irmãos Marinho.


O Deputado Federal Eduardo Cunha age o tempo todo como alguém que tem uma missão a cumprir, desestabilizar o Governo Dilma.

No primeiro semestre de 2013, na votação da Medida Provisória dos Portos, Eduardo Cunha articulava contra a MP, seu objetivo era claro, queria emperrar aquela importante votação de qualquer jeito, seu jogo era o da oposição de forma velada.

Não acho que Eduardo Cunha age simplesmente em defesa dos interesses do Governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e seu candidato, o Vice Governador Luiz Fernando Pezão, sua ação é voltada para interesses muito maiores.

Cunha sempre quis mesmo desestabilizar a base de apoio parlamentar do Governo Dilma, por isso agiu e age em seu ponto mais nevrálgico que é exatamente o PMDB, que faz a ligação do governo com o tradicional centro  ideológico para compor uma maioria de apoio no Congresso Nacional. Quando colocou uma parcela mais fisiológica do PMDB em pé de guerra contra o PT e Dilma, o líder do PMDB sinalizou aos outros setores governistas de centro  do Congresso Nacional, que poderia ser decisivo na articulação de uma maioria anti-petista e outras forças políticas de esquerda, que lavaria a uma situação de  ingovernabilidade, essa é a verdade.

E a quem interessaria esta ingovernabilidade?

Além do PSDB e aliados e também, agora, de Eduardo Campos e o PSB, existem os interesses históricos de uma oligarquia alijada do poder que apóia a oposição, no caso, principalmente os grupos empresariais de comunicação conhecidos como o Partido da Imprensa Golpista, o PIG, principalmente seus maiores expoentes, a Rede Globo dos irmãos Marinho.

O plano inicial era que a ingorvernabilidade tivesse iniciado logo depois dos protestos de junho e julho do ano passado. Como isso não aconteceu de fato e o Governo Dilma manteve o controle da situação e recuperou popularidade, a tentativa de desestabilização continuou e continua.

A segunda etapa do processo que aconteceria no rastro da ingovernabilidade continua a todo vapor, seria a desestabilização da articulação da coligação do PT com o PMDB, o objetive seria isolar o PT e aliados de esquerda.

A missão de Eduardo Cunha não foi completada e na definição das articulações para a coligação de partidos que apoiarão a reeleição de Dilma Roussef , cada vez mais esta difícil para ele terminar o seu “trabalho” para seus “verdadeiros chefes maiores”, os irmãos Marinho. Nesse caso, sua única saída foi partir para o desespero e formar o tal do blocão, que comprovadamente era mesmo para desestabilizar a base de apoio do Governo Dilma, maior prova disso foi o apoio até de um partido político que declaradamente já fez opção pela oposição, no caso o Solidariedade de Paulinho da Força, que entrou no tal do blocão apenas e tão somente para forçar o circo pegar fogo e nada mais.

O PMDB, pela sua própria história, não pode mais ficar nas mãos de patifes e oportunistas como Eduardo Cunha e até mesmo “alienígenas” oportunistas como Paulinho da Força. O PMDB deveria aproveitar esse momento em que faz parte de um governo trabalhista, que esta mudando a configuração social do Brasil da pobreza para uma nova classe média consolidada, para ser o porta-voz das aspirações dessa nova sociedade brasileira, cada vez mais exigente em relação aos seus direitos de plena cidadania.

Enquanto o PMDB estiver passando para a opinião pública a imagem de um partido que esta no Governo e fica fingindo que é de oposição para satisfazer a pressão dos seguimentos de uma oligarquia atrasada e cada vez mais desesperada com a perspectiva de não voltar ao poder, o partido não irá reconquistar o espaço que já teve na política brasileira quando defendia a democracia e o fim da histórica desigualdade social no Brasil.


O PMDB tem que se livrar dos “Eduardos Cunhas” e “Cabrais” da vida dentre outros, que apenas se tornaram lacaios dos irmãos Marinho da Rede Globo, que na realidade sempre deram uma “banana” para o PMDB.


Flávio Luiz Sartori

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