No Brasil de Roberto Marinho dos anos setenta nem
mesmo um escrava podia ser afro descendente de
fato. Hoje Joaquim Barbosa esta cada vez mais
para o vilão Leôncio e sua origem afro-descendente
se dilui cada a cada dia que passa.
Quando Joaquim Barbosa bateu
de frente com Gilmar Mendes em 2009 este blog aplaudiu, no entanto infelizmente
aquele Joaquim Barbosa era uma ficção, o verdadeiro Joaquim Barbosa mostra sua
cara atualmente quando faz o jogo do Partido da Imprensa Golpista, o PIG, principalmente
os irmãos Marinho da Rede Globo. Ao que parece Barbosa morre de medo de se
transformar em tema de reportagem do Jornal Nacional ou do Fantástico porque
teria agredido uma ex-esposa no passado.
Quando interfere em uma
decisão de um Presidente de Supremo Tribunal Federal, mesmo que no exercício da
presidência, como foi o caso de revogar a decisão do Ministro Ricardo Lewandowski, que apenas restabeleceu a justiça plena ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado pelo mensalão e preso na penitenciária da Papuda desde novembro do ano passado, Joaquim Barbosa assume definitivamente a postura de enfrentamento, não só político mas também no campo jurídico em relação a seus pares no STF.
Em um país onde um membro do mesmo STF, no caso o Ministro Gilmar Mendes, concede um hábeas corpus ao médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de cadeia, por violentar 37 mulheres e abusar sexualmente de outras tantas, a cada momento em que persegue Jose Dirceu, Joaquim Barbosa se torna cada vez mais o vilão perseguidor, principalmente porque José Dirceu esta aqui, se defendendo e cumprindo sua pena, mesmo que não concorde com ela.
Nesse cenário Joaquim Barbosa esta cometendo um grave erro, principalmente em relação a sua condição de afro descendente, exatamente porque na condição de perseguidor deixou de ser juiz a muito tempo para se transformar em um personagem que transmite a imagem do ódio e da vingança, quando o comparam com um capitão do mato do tempo da escravidão, com todo respeito ao nobre juiz, cada vez mais parece não ser um exagero e não por culpa de quem faz a comparação, mas por culpa do próprio Barbosa.
Nos anos setenta quando eu era um adolescente assisti sim a novela Escrava Isaura, um sucesso da Rede Globo. Sempre me perguntava que escrava era aquela, não era uma afro descendente, era branca. Aquilo tinha um efeito nas pessoas que assistiam novelas na época porque mesmo sendo um personagem que seria filha de uma escrava com um branco, pelo menos deveria ser uma atriz que se percebesse ser afro descendente, mas tudo aquilo, a estória, desde que foi escrita no século XIX, era ao feitio da elite que sempre governou o Brasil, tanto é que somente no início deste século XXI é que, os afro descendentes ocuparam espaços de protagonistas na mídia.
Quando Joaquim Barbosa age como perseguidor e injusto se torna vilão e aliado descarado da mesma elite que governou o Brasil por mais de quinhentos anos e que usou o trabalho escravo para seu acumulo de riquezas.
Nesse momento Joaquim Barbosa de iguala ao nefasto Leôncio, o terrível e desequilibrado vilão da estória Escrava Isaura.
Flávio Luiz Sartori
Em um país onde um membro do mesmo STF, no caso o Ministro Gilmar Mendes, concede um hábeas corpus ao médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de cadeia, por violentar 37 mulheres e abusar sexualmente de outras tantas, a cada momento em que persegue Jose Dirceu, Joaquim Barbosa se torna cada vez mais o vilão perseguidor, principalmente porque José Dirceu esta aqui, se defendendo e cumprindo sua pena, mesmo que não concorde com ela.
Nesse cenário Joaquim Barbosa esta cometendo um grave erro, principalmente em relação a sua condição de afro descendente, exatamente porque na condição de perseguidor deixou de ser juiz a muito tempo para se transformar em um personagem que transmite a imagem do ódio e da vingança, quando o comparam com um capitão do mato do tempo da escravidão, com todo respeito ao nobre juiz, cada vez mais parece não ser um exagero e não por culpa de quem faz a comparação, mas por culpa do próprio Barbosa.
Nos anos setenta quando eu era um adolescente assisti sim a novela Escrava Isaura, um sucesso da Rede Globo. Sempre me perguntava que escrava era aquela, não era uma afro descendente, era branca. Aquilo tinha um efeito nas pessoas que assistiam novelas na época porque mesmo sendo um personagem que seria filha de uma escrava com um branco, pelo menos deveria ser uma atriz que se percebesse ser afro descendente, mas tudo aquilo, a estória, desde que foi escrita no século XIX, era ao feitio da elite que sempre governou o Brasil, tanto é que somente no início deste século XXI é que, os afro descendentes ocuparam espaços de protagonistas na mídia.
Quando Joaquim Barbosa age como perseguidor e injusto se torna vilão e aliado descarado da mesma elite que governou o Brasil por mais de quinhentos anos e que usou o trabalho escravo para seu acumulo de riquezas.
Nesse momento Joaquim Barbosa de iguala ao nefasto Leôncio, o terrível e desequilibrado vilão da estória Escrava Isaura.
Flávio Luiz Sartori
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