sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

AO ATACAR KASSAB O PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA APENAS “PASSOU RECIBO” DE SUA PRÓPRIA FRAGILIDADE COMO FORMADOR DE OPINIÃO, ASSIM COMO TAMBÉM DO SEGMENTO POLÍTICO QUE APOIA, OU SEJA, O PSDB DE SÃO PAULO E ALIADOS.


O comportamento de parte da mídia leva a óbvia conclusão
de que não são sérios e confiáveis e, a cada dia que passa,  
cada vez mais setores da sociedade se 
conscientizam sobre isso.

Na ultima quarta feira, 16/01, uma das principais notícias do dia foi o anuncio oficial pelo ex prefeito de São Paulo Gilberto Kassab de que será candidato ao Governo de São Paulo nas eleições deste ano. A noite o Jornal Nacional da Rede Globo partiu para o ataque com uma denuncia contra Kassab baseada em um depoimento de uma testemunha. Ontem, sexta feira, tanto a Folha quanto o Estadão acompanharam a Globo e também estamparam manchetes da acusação contra Kassab.

A rapidez em que foi articulado o ataque a Kassab e ainda mais a mobilização dos principais expoentes do Partido da Imprensa Golpista, o PIG, contra um ex aliado do PSDB chama a atenção exatamente porque força a leitura de que Kassab mesmo sendo apenas um pré candidato, na realidade representa sim um perigo ao continuísmo do PSDB no poder aqui em São Paulo depois das eleições deste ano. Não fosse Kassab, pelo simbolismo que representa a figura de um ex prefeito de São Paulo, um adversário com forte potencial e muito provavelmente o PIG jamais teria literalmente "passado recibo" de fragilidade, como, aliás passou ao partir para o ataque tão apressadamente.

Mesmo diante de uma leitura de que a candidatura Kassab representaria o fortalecimento da possibilidade da eleição para o Governo de São Paulo ter um segundo turno disputadíssimo, o certo seria que não se "queimasse cartuchos" com um ataque a Kassab tão rápido e tão desnecessário de forma tão precoce, isso apenas mostrou o quanto a articulação para a reeleição de Geraldo Alkimin está enfraquecida, ainda diante da grande possibilidade de não ter o PSB de Eduardo Campos, apesar do esforço da cúpula do PSB de São Paulo em favor do PSDB.

Nesse cenário, um outro detalhe precisa ser levado em conta, se as pesquisas, principalmente do Datafolha, apontaram que Geraldo Alkimin teria mais de 40% de intenções de votos e aprovação de seu governo, logicamente que seria um candidato forte, que não precisaria se preocupar com Gilberto Kassab a esta altura do campeonato.

A verdade é dura e pelo que se constata ja começa a bater na porta do PSDB e aliados com muita intensidade. Pesquisas fajutas combinadas com a influencia de uma rede empresas de comunicação em todo Estado de São Paulo, que sempre foram o forte da sustentação política dos tucanos de São Paulo tendo como principais expoentes a Folha, o Estadão e a Rede Globo dos irmãos Marinho, não esquecendo a Veja (Óia la em Piracicaba), não terão o mesmo peso agora em 2014 que tiveram nas eleições passadas.

Dessa vez o ataque à Kassab não simplesmente contra seu projeto político, foi contra todo um segmento social formado por empresários ligados, principalmente ao comércio, onde aliás Kassab tem muito apoio. 

Isso serve de alerta para este importante setor do empresariado brasileiro, que este sistema onde predomina a ditadura midiática de umas poucas empresas aliadas historicamente sempre a mesmos partidos políticos não combina com a democracia plena, principalmente porque a qualquer momento pode se tornar um instrumento de injustiça a serviço de um setor da classe política que não aceitando a perda de espaço e poder, pode sim lançar mão de atitudes irracionais.

Para boa reflexão sobre o tema sugiro um filme, que tal, Cidadão Kane???


Flávio Luiz Sartori



Um comentário:

  1. É mesmo, estão ficando desesperados, ja imaginaram na eleição quando perderem a cabeça??? Vão ficar malucos, os tucanos e o PIG, vai ser uma baixaria.

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