sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

ENQUANTO NÃO VEM O PRÓXIMO TEXTO, MÚSICA DE QUALIDADE, DIRE STRAITS E UM SUCESSO DOS ANOS 80 E 90 DO SÉCULO PASSADO, BROTHERS IN ARMS. UMA REFLEXÃO SOBRE A TRAGÉDIA DA GUERRA E A OPÇÃO PELA VIOLÊNCIA.


A ideologia da guerra presente no nosso dia a dia disfarçada de jogo.




Companheiros de Batalha

Estas montanhas cobertas de névoa
São um lar para mim agora
Mas meu lar são as planícies
E sempre serão
Algum dia vocês voltarão para
Seus vales e suas fazendas
E não mais irá arder o desejo
De ser um companheiro de batalha

Por estes campos de destruição
Batismos de fogo
Assisti a todo o seu sofrimento
Enquanto a batalha se acirrava
E apesar de terem me ferido gravemente
Em meio ao medo e ao pânico
Vocês não me desertaram
Meus companheiros de batalha

Há tantos mundos diferentes
Tantos sóis diferentes
E nós temos apenas um mundo
Mas vivemos em mundos distintos

Agora o sol foi para o inferno
E a lua está alta
Deixe-me dizer adeus
Todo homem tem de morrer
Mas está escrito nas estrelas
E em todas as linhas de sua mão
Somos tolos de guerrear
Com nossos companheiros de batalha



quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

DIRETO DA REDE BRASIL ATUAL: PRESIDENTE DO DATAFOLHA SE JUNTA A CÚPULA DO PSDB PARA DISCUTIR OS RUMOS DA CAMPANHA ELEITORAL DE AÉCIO NEVES. SINCERAMENTE, COM ESTA NOTÍCIA FICA DIFÍCIL ACREDITAR QUE O DATAFOLHA DIVULGARÁ PESQUISAS CONFIÁVEIS.


Pode até parecer piada, mas é assim mesmo que acontece.
Agora imaginem o número de candidatos que ja foram traídos.

Presidente do Datafolha se junta a tucanos para discutir rumos da campanha de Aécio

Além de Marcos Paulino, subprocurador participa de debate em restaurante fino de São Paulo sobre candidatura do PSDB. Um dos coordenadores será ex-secretário suspeito de comandar caixa dois.

por Helena Sthephanowitz publicado 30/01/2014 13:10


Ao som de músicas francesas e muito vinho, os tucanos trataram da  campanha presidencial, discutiram programa de governo de Aécio e também as manifestações populares que vêm ocorrendo em diversas cidades. De acordo com o jornal Valor Econômico, alguns expressaram suas opiniões sobre a cobertura jornalística dos acontecimentos do país. Um deles, e tudo leva a crer que tenha sido o presidente do Datafolha, comentou que "há um antipetismo" na imprensa brasileira.

Apertados em um sofá vermelho, os tucanos falaram sobre a crise econômica da Argentina, apontaram problemas no Mercosul e criticaram a "contaminação" da política externa brasileira por questões "ideológicas". Aécio pretende fazer com que Rubens Barbosa e Celso Lafer colaborem com a construção de suas propostas na área de política externa. O coordenador do programa de governo deve ser o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB).

Entre um vinho e outro, os tucanos comentaram que o partido precisa ter estratégias diferentes de Dilma Rousseff para conquistar o eleitorado das capitais e do interior.
Rapidamente e sem exatidão, também falaram sobre como tentar compensar a diferença de votos em relação à presidenta. Aécio propôs a Tasso Jereissati que se lance a uma nova candidatura para o Senado, no Ceará, para reforçar o palanque dos tucanos no Nordeste este ano. Tasso, no entanto, não deu certeza de que aceitará a sugestão.

Um dia antes da comilança, na noite de segunda- feira, Aécio Neves se encontrou com o  governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e com o ex-governador José Serra (PSDB) para negociar o vice na chapa – e Serra surgiu como um dos mais cotados. 

Em sua passagem pela capital paulista, Aécio acertou detalhes do lançamento oficial da pré-candidatura, que deve ser feito até março, em São Paulo. Com isso, deve pôr fim às especulações de uma eventual candidatura de Serra à Presidência. No próximo mês, o senador planeja montar palanque pelo interior de São Paulo. As articulações políticas no estado estão sob comando de Matarazzo, ex-ministro e caixa dois de FHC.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

DIRETO DO BLOG "O CAFÉZINHO": A QUASE CERTA PARTICIPAÇÃO DA CIA NA ORGANIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES VIOLENTAS CONTRA GOVERNOS QUE NÃO SÃO FAVORÁVEIS AOS EUA.


Desde as primeiras décadas do século passado, os EUA
tem uma estratégia de marketing para poder influenciar
a propaganda favorável a seus interesses no Brasil.

Imaginar que os EUA e seus interesses imperialistas aceitarão pacificamente que governos contrários a seus possam funcionar tranquilamente é de uma ingenuidade monumental. Sempre, em qualquer país do mundo que tiver um governo contrário aos EUA, haverá a grande possibilidade de um de algum tipo de sabotagem.

Nesse momento histórico que vivemos, a articulação de mídias contrárias com apoio de fatos "criados" para repercussão imediata com viés para a violência, em protestos como o que assistimos no último sábado, 25/01, principalmente em São Paulo, é de fundamental interesse para os grupos que apoiam os EUA aqui no Brasil.


Paranoia? CIA financiou black blocs na Líbia, Síria e agora Ucrânia

Enviado por Miguel do Rosário on 28/01/2014 

Amigos, eu odeio teorias de conspiração. Assim como odeio fantasmas e bruxas. Mas é como diz o velho ditado espanhol, no creo en brujas, mas que los hay, los hay. Não posso deixar de publicar o texto abaixo, do persistente e valoroso blog do Castor Filho. Paranoia ou não, temos de ficar de olhos abertos. Os EUA deram tantos golpes no passado, incluindo o Brasil, e o fizeram de tantas maneiras diferentes, que não temos mais o direito de ser bobos.

Líbia, Síria e agora Ucrânia – Revolução Colorida à força

No blog  Moon of Alabama, 27/1/2014, http://www.moonofalabama.org/2014/01/libya-syria-and-now-ukraine-color-revolution-by-force.html


“Libya, Syria And Now Ukraine – Color Revolution By Force”

No blog Castorphoto. Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu, http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2014/01/libia-siria-e-agora-ucrania-revolucao.html?spref=tw

As mesmas forças que instigaram manifestações em 2011 na Síria agora instigam as mesmas manifestações na Ucrânia. Isso, pelo menos, o que se conclui do fato de que os mesmos impressos e desenhos são usados para treinar manifestantes “decididos”, dispostos a enfrentar tudo e todos.


Que outra explicação haveria para os dois panfletos que se veem 
na imagem aqui incluída, um escrito em árabe, o outro em letras cirílicas?

As manifestações e a ocupação de prédios do governo, ações nos dois casos ilegais, são igualmente brutais; como são ilegais e brutais os ataques criminosos contra policiais e outras forças do estado. Na Síria, a parte “muscular” da violência ficou a cargo de jihadistas pagos por interessados estrangeiros; na Ucrânia, foram usadas gangues de neonazistas.

As manifestações e os ataques contra o estado ucraniano são planejados e andam juntos. Nada há de “pacífico” nas manifestações de rua em Kiev.

As manifestações de rua são só fachada, espécie de ação de Relações Públicas, para encobrir o ataque contra o estado ucraniano. E políticos e agentes da empresa-imprensa imediatamente se puseram a manifestar “preocupações” e a ver “grave ameaça” nas respostas absolutamente legais e normais que o estado ucraniano deu àquelas manifestações nada pacíficas. Lixo e mais lixo: tudo está sendo feito para mascarar o apoio ocidental aos manifestantes nacionalistas neonazistas e para gerar cada vez mais violência.


O objetivo é “mudança de regime”: mudar regimes de governos legítimos, por regimes de governos de alguns pequenos grupos. No caso de o regime legítimo resistir, o “plano B” é destruir o estado e toda a sociedade. Sobre isso, ninguém manifesta “preocupação” alguma, nem ninguém vê aí qualquer “grave ameaça”.

Vários veículos da imprensa-empresa alemã repetiram hoje essa mesma conversa sobre “manifestações pacíficas”, e nem uma palavra sobre os policiais que, em Kiev, estão sendo agredidos com coquetéis Molotov.

O que está acontecendo é absolutamente claro, e a imprensa-empresa faz o mesmo jogo dos políticos, dos militares e dos serviços secretos que estão agindo por trás dessas “revoluções”.

As velhas “revoluções coloridas” já se tornaram óbvias demais, e o modelo perdeu a serventia. O conceito então foi expandido: passou a usar amplamente a força, com mercenários armados e apoio externo para esses mercenários, com armas, munição, treinamento e outros meios.

Depois da Líbia, onde forças gadaffistas ainda resistem, a Síria foi destruída e, agora, o alvo é a Ucrânia. Provavelmente há listas de outros países a serem atacados por esses mesmos meios e planos. O que está realmente por trás das manifestações do parque-Gezi na Turquia? E por trás dos protestos em Bangkok? Há potências estrangeiras também por trás desses protestos? Ou não passam de macaqueação, por grupos locais, do que aprendem pela televisão e jornais? E onde entra o Egito, nisso tudo?

E qual a melhor defesa legítima que um governo pode construir para resistir?


E como devem os governos reagir contra esse tipo de ataque-intervenção?

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

CHANCELER BRASILEIRO DESMENTE GLOBO NEWS E ESTADÃO E CONFIRMA QUE CADA MEMBRO DA COMITIVA PRESIDENCIAL BRASILEIRA PAGOU SUA PRÓPRIA DIÁRIA NA ESCALA TÉCNICA EM LISBOA.


A mentira tem perna curta. Estamos esperando as devidas
desculpas da Globo News e do Estadão. 


Ontem de madrugada Globo News noticiou em tom lacônico que a Presidenta Dilma Roussef e sua comitiva tinham feito um pernoite em Portugal na viajem da Suiça para Cuba. A noticia foi toda enviesada para passar a informação para as pessoas que assistiam o noticiário, que a comitiva presidencial teria jantado em um dos restaurantes mais caros de Lisboa.

Na sequencia o mesmo noticiário da Globo News informou que a liderança do PSDB iria pedir informações sobre o fato.

Percebam, todas informações sobre o assunto foram rapidamente politizadas e o desfecho foi para mostrar que a oposição tucana estava em ação.

Agora a pouco o Estadão que tinha sido o primeiro a noticiar o fato também de forma enviesada para tentar denegrir a imagem da Presidenta, Ministros e Assessores, teve que se render e desmentir a falsa noticia de ontem:


Contas em Portugal foram pagas com cartões pessoais, diz chanceler Luiz Alberto Figueiredo, ministro das Relações Exteriores, afirmou que cada membro da comitiva de Dilma pagou a própria diária na 'escala técnica' em Lisboa

27 de janeiro de 2014 | 18h 29

Cuba - O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, disse nesta segunda-feira, 27, que todos os integrantes da comitiva presidencial que fizeram "escala técnica obrigatória" em Lisboa, no último sábado, pagaram a conta do restaurante onde jantaram com recursos próprios.

Figueiredo deu a declaração a pedido de Dilma, uma vez que a notícia da parada da comitiva em Lisboa, revelada pelo Estado, provocou cobranças da oposição e irritou a presidente. Questionado se a conta do estrelado restaurante Eleven, com vista sobre o rio Tejo, havia sido quitada com cartão corporativo, Figueiredo respondeu de pronto: "Não, cada um pagou o seu e a presidenta, o dela, como ocorre em todas as viagens. Foi com cartão pessoal".

O chanceler repetiu os termos da nota divulgada no domingo pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência ao argumentar que a passagem da comitiva de Dilma por Lisboa, antes da viagem a Cuba, seguiu recomendação da Aeronáutica. A presidente estava em Davos, na Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial. Antes de seguir para Havana, onde prestigiará a II Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), ela e sua comitiva fizeram uma escala em Lisboa.

"As aeronaves da Presidência não têm autonomia para viajar de Zurique a Cuba", justificou Figueiredo. "Havia duas possibilidades: ou o nordeste dos Estados Unidos, ou parando em Lisboa, onde era o ponto mais a oeste do continente. Viu-se que havia previsão de mau tempo com marolas polares, no nordeste dos Estados Unidos. Então houve uma decisão da Aeronáutica de que o voo mais seguro seria com escala em Lisboa".

Sem sentido. Figueiredo disse que a decisão só foi tomada "no dia da partida" e por isso não houve informação prévia. Indagado por que Dilma e a comitiva não pernoitaram na Embaixada do Brasil em Portugal, o chanceler afirmou que isso não faria sentido. "Não cabe uma comitiva presidencial numa embaixada, onde mora um embaixador. Não tem quartos suficientes, nem vai ter nunca", comentou ele.

Dilma e sua comitiva ocuparam 45 quartos de dois hotéis luxuosos em Lisboa, o Ritz e o Tívoli.

Auxiliares da presidente disseram ao Estado que o preço pago pela hospedagem não foi o divulgado porque, quando muitos quartos são reservados, a tarifa não é a de balcão. Segundo informações do jornal, a diária da suíte presidencial no Ritz, onde Dilma se hospedou, custa o equivalente a R$ 26,2 mil.

O Estado apurou que a notícia divulgada sobre a escala técnica em Lisboa aborreceu Dilma e criou mal-estar quando ela desembarcou em Havana, no domingo. Além de tudo, azedou o clima de otimismo deixado por ela após sua passagem pelo Fórum Econômico Mundial. Na avaliação de auxiliares da presidente, ela lançou em Davos uma segunda Carta ao Povo Brasileiro, garantindo aos empresários que o Brasil é um país com estabilidade econômica, que respeita contratos.

domingo, 26 de janeiro de 2014

TODO CUIDADO É POUCO NO SINISTRO UNIVERSO DE SEGUIDORES CRIADO PELO FACEBOOK, ONDE A QUALQUER MOMENTO UMA DENÚNCIA ANÔNIMA PODE TRANSFORMAR QUALQUER MEMBRO EM UM AUTOR DE SPAM OU "LIXO ELETRÔNICO" MESMO SEM ELE SABER.


Quando se tornou uma rede massificada o Facebook
se obrigou a ser democrático.


Minha experiencia com maior atividade no Facebook esta ensinando que todo cuidado é pouco porque você conhece pessoas mas não sabe exatamente o que se passa pela cabeça delas.

O Facebook é uma rede onde as pessoas se conhecem e se relacionam, tem de tudo e dos mais variados tipos de assuntos, de política a questão social até ponto de encontro de pessoas que ja são amigas ou que pretendem se tornar amigas.

Nesse universo as diferenças afloram e se transformam em disputas. Nas manifestações de Junho e Julho do ano passado descobri, em certos aspectos até mesmo para minha surpresa, que pessoas com as quais eu tinha algum tipo de relacionamento tinham uma visão política totalmente oposta da minha, alguns deles defenderam abertamente a volta do Regime Militar no Brasil e um deles me surpreendeu ao extremo ao colocar no Facebook uma foto de uma pessoa sendo torturada em um pau de arara onde defendeu a prática como solução para o Brasil e até me disse que queria ver eu logo também em um pau de arara.

Recentemente, a cerca de uns dez dias, todas as vezes que colocava em link deste blog com minhas análises sobre a conjuntura política do Brasil, com meu posicionamento político assumido publicamente sem mascaras, comecei a ser obrigado a colocar um código numeral. Em seguida seguidores amigos me avisaram que o Facebook estava colocando a seguinte mensagem sem que eu fosse avisado do que estava acontecendo:


Logo deduzi que isto era fruto de algum tipo de denuncia e que o Facebook estaria consultando a opinião de seus seguidores sobre meu link, mas nessa linguagem? Sinceramente isso é sim um tipo de assédio moral.

Ontem quando eu postei um link deste blog em um grupo cujo posicionamento político não era oposto ao meu recebi uma mensagem de que eles tinha feito uma denuncia de que meu link seria negativo. Porque fizeram isso se eu defendo boa parte do posicionamento político que eles defendem.

Ai sim minha ficha caiu, no Facebook o comportamento social se reproduz na mesma medida da brilhante observação do Profeta Jeremias quando escreveu: "Maldito o homem que confia no homem"....

Desabafos a parte, este texto é um alerta para todos que estão no Facebook, porque tanto a rede, no caso o próprio Facebook, quanto os seguidores da rede podem não ser tão amigos quanto parecem.


sábado, 25 de janeiro de 2014

O DESESPERO DO PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA PARA CRIAR UM CLIMA DE DE INSTABILIDADE SOCIAL NESSE 25 DE JANEIRO FOI GRITANTE. O ESTADÃO CHEGOU AO CÚMULO DE CONVOCAR AS MANIFESTAÇÕES.


Estadão agora de madrugada, vale tudo pra tentar
mostrar para seus leitores que o Brasil estaria à
beira de se transformar em uma Ucrânia.

Depois do que se viu hoje, principalmente nas ruas de São Paulo, esta mais que provado que a elite que governou o Brasil por mais de quinhentos anos não vai desistir mesmo de apostar no caos e vai jogar todas suas fichas nas manifestações. Para isso conta com a ajuda de um punhado de revoltados sem causa, que todas as vezes se misturam com os movimentos sociais e partidos de esquerda, que fazem seus protestos por ideologia, transformam manifestações que deveriam ser pacificas em verdadeiros espetáculos de selvageria.

Tudo isso seria normal em qualquer democracia não fosse o desejo de criar instabilidade, nem que seja como parte de um jogo de  cena por parte dos  tradicionais jornalões brasileiros, principalmente o Estadão, hoje acompanhado de perto pela Folha e pela Rede Globo dos irmãos Marinho, além da veja (Óia lá em Piracicaba).


No entanto, ao insistirem nesta tática suicida diante de uma conjuntura cada vez mais desfavorável, no intuito de tentar criar um clima a lá Ucrânia atualmente, na esperança de pelo menos tentar colocar o maior número pretensos "oposicionistas" nas ruas, estes senhores da imprensa, que contam com a torcida enrustida de seus parceiros de sempre capitaneados pelo por seus amigos tucanos, se esquecem  que o Brasil é o pais do futebol, que mesmo quando a desigualdade social era muito maior no tempo dos governos que o Partido da Imprensa Golpista, o PIG, apoiava veladamente, os brasileiro sempre comemoraram as copas do mundo com muito entusiasmo, mesmo naqueles tempos em que para nossa tristeza, se esqueciam momentaneamente do desemprego e falta de perspectiva de dias felizes.


Querer insuflar um clima negativo em meio a um momento de festa popular quando a Copa do Mundo de Futebol será realizada no Brasil, para mim não passa de uma terrível burrice.


Obviamente que as coisas não são ainda um mar de rosas no Brasil, mas a insistência dessas elites e seus aliados na mídia chegou ao cúmulo e certamente o povo ordeiro, que trabalha todos os dias para o ganho de seus sustento, independente do seguimento social, se mais abastado ou não, ja está como se diz no popular, de  "saco cheio" com as cenas de violência que se seguem a estas manifestações e consequentemente percebendo o superdimensionamento dado a elas pela "mídia nativa".


Muito provavelmente, se estas manifestações não tivessem tanta violência além de terem sido mostradas, como hoje fez o Estadão, com tanto exagero, hoje teríamos mais pessoas nas ruas.


Ao noticiar as manifestações com um clima criado falsamente para impressionar o PIG esta, nada mais nada menos, que se igualando na forma de agir, aos "black blocks" e demais baderneiros, portanto cada vez mais em descredito com a opinião pública, que certamente na sua imensa maioria vai repudiar isso a cada dia que se aproximarmos da Copa porque chamar de descontentamento popular das massas o que o PIG mostrou hoje, sinceramente, é de uma ingenuidade incomparável.



Flávio Luiz Sartori





sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

ENQUANTO O PRÓXIMO TEXTO NÃO É POSTADO, MÚSICA COM CRANBERRIES, SE INSPIRANDO NA VIOLÊNCIA QUE DOMINOU A IRLANDA POR MUITO TEMPO PARA DAR UM GRITO DE PAZ, QUE É O QUE TODOS NÓS QUEREMOS POR MAIS DIFÍCIL QUE PAREÇA...


Nossa civilização caminha para uma realidade onde
a violência e o autoritarismo não terão mais
espaços simplesmente porque não serão
aceitos pelas pessoas.

The Cranberries é uma banda de rock alternativo irlandesa que ganhou notoriedade durante a década de 1990, vendendo mais de 14,5 milhões de álbuns nos Estados Unidos. A banda encerrou suas atividades temporariamente em 2003, porém retornou aos palcos em novembro de 2009 numa turnê pela América do Norte, e no ano seguinte pela América do Sul e Europa.





Até daqui a pouco.       Flávio

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

AÇÃO DA POLÍCIA CIVIL NESTA TARDE (23/01/2014) NA CRACOLÂNDIA EM SÃO PAULO FOI COMPLETAMENTE DESPROPORCIONAL E MOSTROU QUE O PSDB ESTA PERDENDO CALMA. MAIS UMA VEZ “PASSOU RECIBO” DE FRAQUEZA. CADA VEZ MAIS OS TUCANOS APOSTAM NA RADICALIZAÇÃO PARA TENTAR SE SALVAR.


Participantes do Programa Braços Abertos da Prefeitura de São Paulo
fazem uma oração antes de inciarem o trabalho como parte da
tentativa de recuperar eles para o convívio normal na 
sociedade. Violência por parte do estado, nesse caso,
é a pior situação.

Exatamente no momento em que a Prefeitura de São Paulo implanta a operação Braços Abertos, que tenta tirar os viciados da cracolândia do centro de São Paulo, através de medidas de conscientização e bom senso, encaminhando eles para o tratamento e também para atividades de trabalho envolvendo, principalmente as áreas de saúde e assistência social da Prefeitura de São Paulo, a Polícia Civil de São Paulo, sem nenhum tipo de comunicado para a municipalidade de São Paulo e até mesmo para a Polícia Militar, fez uso de uma ação violenta, como as que observamos no ano passado durante as manifestações contra o aumento das tarifas de transporte urbano, de maneira extremamente desproporcional para o que seria a prisão de umas poucas pessoas acusadas de tráfico.

O Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, obviamente e como não poderia deixar de ser, criticou a operação classificando ela de desnecessária ao dizer que, “o que nos cabe neste momento é manifestar essa indignação”.

Em todo processo político temos momentos de altos e baixos para os governantes, principalmente no que diz respeito a popularidade. Se o PSDB estiver em baixa com a maioria dos eleitores de São Paulo no início de Outubro deste ano, nada salvará o partido da derrota e inapelavelmente o próximo governador virá da oposição.

Nós, cidadãos não temos culpa, mesmo que em certa medida, pesem as críticas, nem a oposição, principalmente o PT.

Se o PSDB não compreender isso e continuar com a política de confronto vai perder e mais feio ainda.

O radicalismo, apesar de se expressar de forma mais evidente e parecer ser maior catalisador em um primeiro momento, sempre na maioria das situações não convence a maioria da opinião pública.

Hoje, principalmente nos grandes centros urbanos do Brasil, qualquer pessoa, mesmo as mais abastadas financeiramente, conhece alguém que tem um viciado em crack na família ou na vizinhança, eu mesmo posso indicar facilmente três pessoas viciadas próximas da minha casa, uma dessas pessoas é um excelente profissional em sua área de trabalho e tem uma esposa com um filho recém nascido. Ficou internado um tempo e depois voltou, por uns dias parecia que estava curado, mas logo voltou para o vício e hoje está novamente internado longe da sua esposa e de seu filhinho, todos sofrem, principalmente a família e até mesmo as pessoas próximas.

Se o Governo de São Paulo, a Secretaria de Segurança e até mesmo os policiais não tiverem tato para enfrentar esta situação agindo forma agressiva quando algo que tem o humanismo como referência esta sendo feito, certamente que a opinião pública não vai apoiar.

Isso envolve sim uma política de governo e o PSDB e aliados devem saber muito bem disso...


Flávio Luiz Sartori

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

DIRETO DO "TIJOLAÇO" POR FERNANDO BRITO NESTE 22 DE JANEIRO EM QUE LEONEL BRIZOLA FARIA 94 ANOS, A VERDADEIRA HISTÓRIA DA RESISTÊNCIA LEGALISTA CONTRA A POSSE DE JOÃO GOULART EM 1961.


Cumprimos com nosso dever, não fizemos uma revolução,
apenas assumimos uma atitude de inabalável resistência.
Leonel Brizola

Poucos sabem como se deu de fato a resistência legalista contra a direita que queria impedir a posse de João Goulart em 1961 quando da renuncia de Jânio Quadros. Leonel Brizola escreveu o mais importante capitulo desta parte da história do Brasil.

Quando observamos hoje a direita desesperada querendo dar de novo o golpe e resistimos ao império da mentira e da manipulação dos irmãos Marinho tem sim um pouco de Leonel Brizola e João Goulart em cada um de nós, se duvidarem disso, por favor perguntem a nossa Presidenta Dilma Roussef se ela concorda ou não com isso.

Texto original no Tijolaço: http://tijolaco.com.br/blog/?p=12942

Parte 1




Parte 2



Flávio Luiz Sartori


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

ENTREVISTA DA EMPRESÁRIA LUÍZA TRAJANO DO MAGAZINE LUÍZA NO PROGRAMA MANHATTAN CONNECTION DA GLOBO NEWS FOI UMA ESTUPENDA AULA DE ANTI JORNALISMO, COMO MUITO BEM DEFINIU O JORNALISTA PAULO NOGUEIRA. EXCETO PELA EDUCAÇÃO E CONHECIMENTO DO TEMA DEMONSTRADO PELA ENTREVISTADA QUE, ALIÁS, "DEU UM BANHO NOS ENTREVISTADORES".


A empresária Luiza Trajano, mesmo diante da deselegância
e falta de educação de seus entrevistadores, manteve
a calma e a educação literalmente "tirou eles de letra".

Na última sexta feira alertei no final do texto AO ATACAR KASSAB O PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA APENAS “PASSOU RECIBO” DE SUA PRÓPRIA FRAGILIDADE COMO FORMADOR DE OPINIÃO, ASSIM COMO TAMBÉM DO SEGMENTO POLÍTICO QUE APOIA, OU SEJA, O PSDB DE SÃO PAULO E ALIADOS, repercutido e muito bem repaginado no Viomundo por Luiz Carlos Azenha no link http://www.viomundo.com.br/denuncias/sartori-denuncia-contra-candidato-kassab-mostra-psdb-fragil.html, que o importante setor do empresariado brasileiro, do comercio e logistas deveriam tomar cuidado com o domínio de uma ditadura ditadura midiática de umas poucas empresas aliadas historicamente sempre a mesmos partidos políticos exatamente porque isso não combina com a democracia plena, principalmente porque a qualquer momento pode se tornar um instrumento de injustiça a serviço de um setor da classe política que não aceitando a perda de espaço e poder, pode sim lançar mão de um jornalismo irracional, principalmente através de seus de seus aliados na mídia.

Não demorou muito e eis que no último domingo no Programa Manhattan Connection da Globo News pudemos presenciar a tentativa de manipulação de dados da economia brasileira referentes ao comércio varejista na entrevista da empresária Luiza Trajano, dona da terceira maior rede de varejo do Brasil, a Magazine Luiza, que na contramão de seus entrevistadores destacou os índices bastante positivos para o setor. A empresária foi mais longe ainda ao salientar que esta foi a "década do varejo" e que 2013 registrou o menor índice de inadimplência já visto, com um crescimento anual de 5,9% e consequente geração de empregos no segmento do comércio.

O jornalista Paulo Nogueira, fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo, que também foi ex diretor da revista Exame e da Editora Globo, definiu muito bem o que aconteceu no Manhattan Connection:


O tema discutido é o varejo brasileiro. Uma “crise” assola o varejo, segundo o programa. Diogo Mainardi tem dados apavorantes, que ele transmite com a euforia dos que torcem sempre pelo naufrágio. A inadimplência subiu pelo segundo ano consecutivo, segundo ele. O horror está aí. Ele quer saber quando Luiza vai vender sua rede para a Amazon.

Calmamente, ela corrige Mainardi. A inadimplência caiu no varejo. As vendas cresceram mais de 5% em 2013. São “estatísticas” que ela se prontifica a passar para Mainardi. Ele, claro, recusa. “Me poupe”, diz.


Este é o jornalismo de Mainardi. Desprezo pelos fatos, pelas estatísticas e um formidável blablablá catastrofista. O catastrofismo, de resto, está grudado no jornalismo econômico brasileiro.


Má notícia é boa notícia, esta a lógica. As coisas se complicam quando você, como Mainardi, torce os fatos para chegar à má notícia. Num mundo jornalístico menos imperfeito, Mainardi seria severamente repreendido.


Mas alguém imagina isso acontecendo?


Pessoas como Mainardi têm passe livre para dizer as bobagens que quiserem, desde que batam no PT. Outro caso notável, aí, é o do ‘historiador’ Marco Antônio Villa. Apesar de sistematicamente cometer erros grosseiros de avaliação, Villa é um personagem ubíquo na mídia brasileira. Ele só será cobrado se um dia elogiar Lula ou Dilma.


No Manhattan Connection, os amigos ajudam Mainardi, como você pode perceber no vídeo. Ficamos sabendo pelo apresentador Lucas Mendes que quem decretara a crise no varejo brasileiro, uma semana antes, fora Caio Blinder, apoiado sabe-se lá em quê. Blinder aparece no vídeo e não está nem um pouco vexado por informar erroneamente seus espectadores. Não se desculpa, não se explica.

Está risonho como se tivesse dado o furo de que o homem pisou na lua.

O próprio Lucas Mendes, enquanto está fora do ar, faz uma pesquisa improvisada e diz sobre as visões opostas de Luiza e Mainardi: “Acho que a Luiza está certa.”


Ele acha. Isso sugere que ele considerava a possibilidade de que Mainardi, com seu conhecimento enciclopédico, é que estivesse certo.


Penso como é quando não existe alguém como Luiza para corrigir as barbaridades da turma do Manhattan Connection.


Pobres espectadores.



PARA COMBATER O CRACK NÃO EXISTE OUTRA SAÍDA, SÓ MESMO UMA SEGUNDA CHANCE DE SER TRATADO COMO SER HUMANO E TER A AUTO ESTIMA COMO PRIORIDADE.


Tenho uma pessoa conhecida que caiu no vício do crack, um rapaz trabalhador , excelente profissional, dos melhores na industria da construção civil, pai de família. Ficou uns tempos em tratamento voltou e dois meses depois lá estava ele de novo escravo crack, quando esta consumindo a droga se transforma em outra pessoa.

Não vejo outra saída para ele, a não ser ter outra chance, como esta acontecendo em São Paulo.



Flávio Luiz Sartori


sábado, 18 de janeiro de 2014

MARCOS COIMBRA, PRESIDENTE DO VOX POPULI, UM DOS PRINCIPAIS INSTITUTOS DE PESQUISA DO BRASIL, MOSTRA O PANORAMA PARA A ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DESTE ANO VISTO A PARTIR DO ATUAL MOMENTO.


Marcos Coimbra pode tranquilamente ser considerado
como o mais sério, confiável e competente profissional
de pesquisa do Brasil. Suas pesquisas e análises são 
isentas e sempre realistas.

O Panorama (eleitoral) visto de janeiro. 
Por Marcos Coimbra direto da Carta Capital.

Desde o fim da ditadura, em todas as eleições que fizemos, as pesquisas disponíveis em janeiro conseguiram antecipar o que as urnas mostraram.
Em três, os favoritos no início do ano eleitoral terminaram vencendo. Em janeiro de 1998, Fernando Henrique Cardoso liderava e nenhum adversário apresentava  fôlego para derrotá-lo. Lula chegou a quase empatar nas pesquisas de junho, mas a vantagem do tucano prevaleceu.

Nas duas oportunidades em que Lula teve sucesso, a mesma coisa: em janeiro de 2002, obtinha índices parecidos à votação que recebeu no primeiro turno. José Serra, Anthony Garotinho e Ciro Gomes, cada um de sua vez, cresceram, mas nenhum se firmou. Quatro anos mais tarde, algo semelhante. De janeiro de 2006 para a frente, o petista nunca perdeu a dianteira.
Em 1989, 1994 e 2010 o líder de janeiro não venceu. Mas, adequadamente interpretadas, as pesquisas identificaram o que acabou acontecendo. A eleição mais difícil de prever foi a primeira. Ninguém apostava na vitória de Fernando Collor.

Era, no entanto, uma hipótese admissível. O desejo de renovação do eleitorado, sua disposição para o risco, a rejeição ao governo José Sarney, tudo se conjugava para torná-la possível. Feitas em maio de 1988 e janeiro de 1989, pesquisas da Vox Populi indicavam que quase 40% do eleitorado queria votar em “um candidato novo, desvinculado dos partidos tradicionais”. Collor surgiu como oferta para aquela procura.
Em 1994, o fraco desempenho de Fernando Henrique nas pesquisas de janeiro só enganava quem desconhecia a formidável armação em curso. Nada menos que um plano anti-inflacionário havia sido sincronizado com o calendário eleitoral, de forma a turbinar a candidatura do ministro da Fazenda que por ele era responsável.(E ainda há quem, na oposição hoje, se diga “indignado” quando, por exemplo, o governo Dilma Rousseff anuncia, para 2014, metas mais ambiciosas para programas como o Minha Casa Minha Vida, achando que é “intervenção” do governo na eleição. Quem viu o tamanho da “intervenção” que foi o Plano Real só pode achar cômica a acusação.)

Quanto a 2010, a vantagem que Serra apresentava em janeiro tinha a consistência de uma quimera, na qual talvez apenas seus amigos na “grande imprensa” acreditavam. Qualquer um medianamente versado na análise de pesquisas percebia que Dilma seria eleita.

Assim, em todas nossas eleições modernas, seja quando apontaram o nome do vencedor, seja quando deixaram claros os sentimentos com que o eleitorado estava indo para as urnas, as pesquisas feitas a distância em que estamos da eleição foram capazes de mostrar o que terminou por ocorrer.

Há alguma razão para imaginar que, em 2014, será diferente? Considerando o cenário provável (em que enfrentaria Aécio Neves, pelo PSDB, e Eduardo Campos, pelo PSB) Dilma tem, nas pesquisas recentes, mais vantagem que Fernando Henrique em 1998 e Lula em 2002 e 2006, em momento semelhante. Seus 42% superam os 35% do tucano e os 30 e poucos pontos porcentuais de Lula em janeiro daqueles anos (dados do Datafolha e do Ibope).
Ou seja: se repetirmos, este ano, o padrão daquelas eleições (das quais duas de reeleição), ela deve ser considerada favorita absoluta.
Poderíamos, ao contrário, ter algo análogo às eleições de 1989, 1994 e 2010?

Nada indica que exista hoje um sentimento parecido àquele da primeira. O eleitor brasileiro típico não aceita aventurar-se na procura de mudanças vagas e calcula que tem muito a perder se acreditar na conversa de candidatos que mal sabem quem são. Um “novo Collor” é, a bem dizer, impossível.

Existe, nas oposições, alguém que possa ser um “novo Fernando Henrique”? Têm elas instrumentos para voltar a fabricar um personagem como aquele de 1994? Fora do governo, é certo que não.
Caberia pensar em uma “nova Dilma”, um nome de desempenho modesto nas pesquisas atuais, mas apoiado por uma liderança do calibre de Lula, capaz de superar qualquer adversário?

Não. O que Aécio enfrenta são problemas com seus correligionários. Eduardo Campos conta, no máximo, com o endosso de Marina Silva, que, comparada a Lula, é uma força miúda.


Sempre é possível que o inesperado aconteça. Mas o provável é que as pesquisas de agora sejam confirmadas em outubro, como nas eleições anteriores.


Considero Marcos Coimbra um mestre e meu "gurú" entre os pesquisadores.

Flávio Luiz Sartori

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

AO ATACAR KASSAB O PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA APENAS “PASSOU RECIBO” DE SUA PRÓPRIA FRAGILIDADE COMO FORMADOR DE OPINIÃO, ASSIM COMO TAMBÉM DO SEGMENTO POLÍTICO QUE APOIA, OU SEJA, O PSDB DE SÃO PAULO E ALIADOS.


O comportamento de parte da mídia leva a óbvia conclusão
de que não são sérios e confiáveis e, a cada dia que passa,  
cada vez mais setores da sociedade se 
conscientizam sobre isso.

Na ultima quarta feira, 16/01, uma das principais notícias do dia foi o anuncio oficial pelo ex prefeito de São Paulo Gilberto Kassab de que será candidato ao Governo de São Paulo nas eleições deste ano. A noite o Jornal Nacional da Rede Globo partiu para o ataque com uma denuncia contra Kassab baseada em um depoimento de uma testemunha. Ontem, sexta feira, tanto a Folha quanto o Estadão acompanharam a Globo e também estamparam manchetes da acusação contra Kassab.

A rapidez em que foi articulado o ataque a Kassab e ainda mais a mobilização dos principais expoentes do Partido da Imprensa Golpista, o PIG, contra um ex aliado do PSDB chama a atenção exatamente porque força a leitura de que Kassab mesmo sendo apenas um pré candidato, na realidade representa sim um perigo ao continuísmo do PSDB no poder aqui em São Paulo depois das eleições deste ano. Não fosse Kassab, pelo simbolismo que representa a figura de um ex prefeito de São Paulo, um adversário com forte potencial e muito provavelmente o PIG jamais teria literalmente "passado recibo" de fragilidade, como, aliás passou ao partir para o ataque tão apressadamente.

Mesmo diante de uma leitura de que a candidatura Kassab representaria o fortalecimento da possibilidade da eleição para o Governo de São Paulo ter um segundo turno disputadíssimo, o certo seria que não se "queimasse cartuchos" com um ataque a Kassab tão rápido e tão desnecessário de forma tão precoce, isso apenas mostrou o quanto a articulação para a reeleição de Geraldo Alkimin está enfraquecida, ainda diante da grande possibilidade de não ter o PSB de Eduardo Campos, apesar do esforço da cúpula do PSB de São Paulo em favor do PSDB.

Nesse cenário, um outro detalhe precisa ser levado em conta, se as pesquisas, principalmente do Datafolha, apontaram que Geraldo Alkimin teria mais de 40% de intenções de votos e aprovação de seu governo, logicamente que seria um candidato forte, que não precisaria se preocupar com Gilberto Kassab a esta altura do campeonato.

A verdade é dura e pelo que se constata ja começa a bater na porta do PSDB e aliados com muita intensidade. Pesquisas fajutas combinadas com a influencia de uma rede empresas de comunicação em todo Estado de São Paulo, que sempre foram o forte da sustentação política dos tucanos de São Paulo tendo como principais expoentes a Folha, o Estadão e a Rede Globo dos irmãos Marinho, não esquecendo a Veja (Óia la em Piracicaba), não terão o mesmo peso agora em 2014 que tiveram nas eleições passadas.

Dessa vez o ataque à Kassab não simplesmente contra seu projeto político, foi contra todo um segmento social formado por empresários ligados, principalmente ao comércio, onde aliás Kassab tem muito apoio. 

Isso serve de alerta para este importante setor do empresariado brasileiro, que este sistema onde predomina a ditadura midiática de umas poucas empresas aliadas historicamente sempre a mesmos partidos políticos não combina com a democracia plena, principalmente porque a qualquer momento pode se tornar um instrumento de injustiça a serviço de um setor da classe política que não aceitando a perda de espaço e poder, pode sim lançar mão de atitudes irracionais.

Para boa reflexão sobre o tema sugiro um filme, que tal, Cidadão Kane???


Flávio Luiz Sartori



quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

ESTA FICANDO DIFÍCIL SER REPÓRTER DA GLOBO E TER QUE COBRIR PROGRAMAS COMO BBB QUE O POVO ESTA CADA VEZ MAIS REPUDIANDO. OBSERVEM O QUE ACONTECEU QUANDO UM CIDADÃO DISSE A VERDADE SOBRE O QUE ACHA DA PROGRAMAÇÃO DA GLOBO...


E ai como fica? Cadê a verdadeira opinião pública?

Pra falar verdade até que este cidadão, que o repórter da Globo tentou tirar dele uma opinião favorável ao BBB, foi educado demais.

A "saia justa" foi muito emblemática, não restou outra alternativa ao repórter da Globo senão censurar.

Que bom que a internet democratizou a mídia, a dez anos, mesmo com a internet ja no nosso dia a dia, isso seria impensável.



quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

DIRETO DO BLOG DO MIRO, O DESESPERO DA GLOBO PARA MANTER AUDIÊNCIA ESTA FICANDO CADA VEZ MAIS EVIDENTE E NÃO DÁ PARA ESCONDER.


Apesar de alguns picos, que de audiência do Jornal Nacional é irreversível.


A “GUERRILHA” DA TV GLOBO POR AUDIÊNCIA

Por Altamiro Borges

O jornalista Daniel Castro observou nesta semana no seu antenado sítio Notícias da TV que “a Globo não é mais a mesma. No último domingo, a emissora permaneceu durante uma hora e 54 minutos sem intervalos comerciais, em pleno horário nobre. Ela lançou mão de uma estratégia de programação que sempre criticou na Record e SBT, por privilegiar a audiência. Depois de um bloco de quatro minutos de comerciais no Domingão do Faustão, a Globo ficou sem intervalos das 19h20 até as 21h14. Foram uma hora e 25 minutos de Domingão do Faustão e 29 minutos de Fantástico sem ir para o break... O que a Globo fez é chamado de estratégia de guerrilha”.

Ainda segundo o jornalista, “a emissora fez um intervalo comercial exatamente no momento em que a Record trocava O Melhor do Brasil pelo Domingo Espetacular, sua maior audiência atualmente, e só voltou a ter break quase uma hora e meia depois. Assim, fez tudo o que podia para manter seu telespectador longe do controle remoto. Funcionou. O Domingo Espetacular perdeu um ponto em sua média (deu 9 na Grande São Paulo). Fontes da Globo negam que tenha sido uma estratégia de programação para combater a Record. Dizem que o Domingão do Faustão já estava gravado desde dezembro com a ‘paginação’ levada ao ar. E que o longo tempo sem intervalo foi uma coincidência”.

A desculpa das “fontes” da emissora, porém, não convence. Várias estatísticas confirmam que a TV Globo está em franco declínio. O tradicional e envelhecido “Fantástico” já perdeu há muito tempo a sua condição de líder incontestável das tardes de domingo. Já o Jornal Nacional teve a pior audiência da sua história em 2013. Nos últimos dois anos, o principal programa jornalístico da emissora registrou perdas anuais de 10%. Na última década, o afastamento dos telespectadores do JN é ainda mais drástico. O telejornal perdeu quase 30% da sua audiência.

As novelas e outros entretenimentos também estão em baixa. Como registrou Keila Jimenez, da Folha, a emissora não terá saudades de 2013. “De 1º de janeiro a 26 de dezembro, a média diária (das 7h à meia-noite) da TV Globo na Grande São Paulo foi de 14,3 pontos. Em 2012, a rede marcou 14,7 pontos. Cada ponto equivale a 62 mil domicílios na Grande São Paulo”. É o pior índice já registrado pela poderosa rede durante um ano. O uso de “estratégias de guerrilha” visa exatamente estancar este sangramento, que pode afetar os seus bilionários recursos em publicidade!


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

BRINCADEIRA TEM HORA: CACIQUES DO PMDB E EDUARDO CUNHA FINGEM QUE AINDA NÃO COMPREENDERAM A NOVA REALIDADE DO BRASIL E CONTINUAM PENSANDO SÓ EM SEUS INTERESSES. O POVO E O PRÓPRIO PMDB QUE SE DANEM.


Enquanto não mudar sua prática política, 
essa será a imagem que o PMDB
vai passar para os eleitores.

Se o PMDB sair da base do Governo Dilma vai fazer o que?

O PSB de Eduardo Campos associado a Marina Silva do Rede até pode pensar em uma aliança, isso nos pensamentos mais secretos do atual governador de Pernambuco, mas se a opção é ser a terceira via isso não é possível com a companhia do PMDB hoje. Para o PSB seria a mesma coisa que a atual tentativa de se aliar com o PSDB de Geraldo Alkimim em São Paulo, ou seja, espanta votos.

Pode ir com o Aécio, mas como reagiria o eleitorado diante de uma guinada como essa?

Em meio ao questionamento diante do comportamento fisiológico da classe política, a maioria dos eleitores brasileiros, que já tem o PMDB como um partido com tendências ao fisiologismo, não deixaria de associar a saída do PMDB da base do Governo Dilma com uma disputa por cargo. Assim Aécio correria o risco de ganhar minutos na televisão e perder capacidade de crescimento.

Por fim restaria ao PMDB a tentativa de lançar um candidato próprio a presidência, mas quem? Por maior exercício de investigação que seja feito, sinceramente, não tem ninguém no PMDB para esta tarefa.

Os caciques do PMDB deveriam fazer autocrítica de suas práticas políticas sempre distantes dos eleitores, salvo raras exceções, como por exemplo, o Senador Pedro Simon.

Os dirigentes do PMDB e principalmente seu líder na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ainda não compreenderam com profundidade o novo momento na política brasileira, continuam achando que os eleitores tem memória curta e que podem ser manipulados pela prática do fisiologismo nas campanhas eleitorais e por truques de mídia.

Mesmo se continuar na base do Governo Dilma e manter o Vice Presidente na chapa, o PMDB terá muitas dificuldades para manter o seu atual espaço no cenário político nacional e, só não sairá muito pior devido a aliança com as forças políticas que apóiam o atual governo.


O momento atual para o PMDB não é para brincadeira e delírios, é para leitura política e elaboração de estratégias que levem em conta esse novo Brasil que esta surgindo de uma realidade com cada vez menos desigualdade social.


Flávio Luiz Sartori

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

DEPOIS DOS "ROLEZINHOS" DESTE FINAL DE SEMANA, UM MOMENTO DE REFLEXÃO DIRETO DO BLOG DO EMIR SADER VIA CARTA CAPITAL: OS SHOPPING-CENTERS, UMA UTOPIA NEO LIBERAL ONDE QUASE JA SE PODE NASCER E MORRER, SÓ FALTAM A MATERNIDADE E O CEMITÉRIO PORQUE HOTÉIS JA EXISTEM.


Em meio a selva de pedra cercada pelas periferias que lutam
contra a miséria os shopping-centers pairam com
que se fossem utopias realizadas.

Na sua fase neoliberal, o capitalismo implementa, como nunca na sua história, a mercantilização de todos os espaços sociais. Se disseminam os chamados não-lugares – como os aeroportos, os hotéis, os shopping-centers -, homogeneizados pela globalização, sem espaço nem tempo, similares por todo o mundo.

Os shopping-centers representam a centralidade da esfera mercantil em detrimento da esfera pública, nos espaços urbanos. Para a esfera mercantil, o fundamental é o consumidor e o mercado. Para a esfera pública, é o cidadão e os direitos.

Os shoppings-centers representam a ofensiva avassaladora contra os espaços públicos nas cidades, são o contraponto das praças públicas. São cápsulas espaciais condicionadas pela estética do mercado, segundo a definição de Beatriz Sarlo. Um processo que igualiza a todos os shopping-centers, de São Paulo a Dubai, de Los Angeles a Buenos Aires, da Cidade do México à Cidade do Cabo. 
    
A instalação de um shopping redesenha o território urbano, redefinindo, do ponto de vista de classe, as zonas onde se concentra cada classe social. O centro – onde todas as classes circulavam – se deteriora, enquanto cada classe social se atrincheira nos seus bairros, com claras distinções de classe 

Os shopping, como exemplos de não-lugares, são espaços que buscam fazer com que desapareçam o tempo e o espaço – sem relógio e sem janelas - , em que desaparecem a cidade em que estão inseridos, o pais, o povo. A conexão é com as marcas globalizadas que povoam os shopping-centers de outros lugares do mundo. Desaparecem os produtos locais – gastronomia, artesanato -, substituídos pelas marcas globais, as mesmas em todos os shoppings, liquidando as diferenças, as particularidades de cada pais e de cada povo, achatando as formas de consumo e de vida.

O shopping pretende substituir à própria cidade. Termina levando ao fechamento dos cinemas tradicionais das praças publicas, substituídos pelas dezenas de salas dos shoppings, que promovem a programação homogênea das grandes cadeias de distribuição. 

O shopping não pode controlar a entrada das pessoas, mas como que por milagre, só estão aí os que tem poder aquisitivo, os mendigos, os pobres, estão ausentes. Há um filtro, muitas vezes invisível, constrangedor, outras vezes explicito, para que só entrem os  consumidores.

Nos anos 1980 foi organizado um passeio de moradores de favelas no Rio de Janeiro a um shopping da zona sul da cidade. Saíram vários ônibus, com gente que nunca tinham entrado num shopping.

As senhoras, com seus filhos, sentavam-se nas lojas de sapatos e se punham a experimentar vários modelos, vários tamanhos, para ela e para todos os seus filhos, diante do olhar constrangido dos empregados, que sabiam que eles não comprariam aqueles sapatos, até pelos seus preços. Mas não podiam impedir que eles entrassem e experimentassem as mercadoras oferecidas.

Criou-se um pânico no shopping, os gerentes não sabiam o que fazer, não podiam impedir o ingresso daquelas pessoas, porque o shopping teoricamente é um espaço público, aberto, nem podiam botá-los pra fora. Tocava-se ali no nervo central do shopping – espaço público privatizado, porque mercantilizado.

O shopping-center é a utopia do neoliberalismo, um espaço em que tudo é mercadoria, tudo tem preço, tudo se vende, tudo se compra. Interessa aos shoppings os consumidores, desaparecem, junto com os espaços púbicos, os cidadãos. Os outros só interessam enquanto produtores de mercadorias. Ao shopping interessam os consumidores.

Em um shopping chique da zona sul do Rio, uma vez, uns seguranças viram um menino negro. Correram abordá-lo, sem dúvida com a disposição de botá-lo pra fora daquele templo do consumo. Quando a babá disse que ela era filho adotivo do Caetano Veloso, diante do constrangimento geral dos seguranças.

A insegurança nas cidades, o mau tempo, a contaminação, o trânsito,  encontra refúgio nessa cápsula, que nos abriga de todos os riscos. Quase já se pode nascer e morrer num shopping – só faltam a maternidade e o cemitério, porque hotéis já existem. A utopia – sem pobres, sem ruídos, sem calçadas esburacadas, sem meninos pobres vendendo chicletes nas esquinas ou pedindo esmolas, sem trombadinhas, sem flanelinhas.  O mundo do consumo, reservado para poucos, é o reino absoluto do mercado, que determina tudo, não apenas quem tem direito de acesso, mas a distribuição das lojas, os espaços obrigatórios para que se possa circular, tudo comandado pelo consumo.

Como toda utopia capitalista, reservada para poucos, porque basta o consumo de 20% da população para dar vazão às mercadorias e os serviços disponíveis e alimentar a reprodução do capital.

Mas para que essas cápsulas ideais existam, é necessário a super exploração dos trabalhadores – crianças, adultos, idosos – nas oficinas clandestinas com trabalhadores paraguaios e bolivianos em São Paulo e em Buenos Aires, em Bangladesh e na Indonésia, que produzem para que as grandes marcas exibam as roupas e os tênis luxuosos em suas esplendorosas lojas dos shoppings.

O choque entre os mundo dos shoppings e o dos espaços públicos remanescentes – praças, espaços culturais, os CEUS de São Paulo, os clubes esportivos públicos – é a luta entre a esfera mercantil e a esfera pública, entre  o mundo dos consumidores e o mundo dos cidadãos, entre o reino do mercado e a esfera da cidadania, entre o poder de consumo e o direito de todos. 

É um enfrentamento que está no centro do enfrentamento entre o neoliberalismo e o posneoliberalismo, entre a forma extrema que assume o capitalismo contemporâneo e a formas de sociabilidade solidaria das sociedades que assumem a responsabilidade de construir um mundo menos desigual, mais humano.

domingo, 12 de janeiro de 2014

LINDO, MARAVILHOSO, PENA QUE EU NÃO ESTAVA LÁ. MANIFESTAÇÃO CONTRA O RACISMO NO SHOPPING PÁTIO HIGIENÓPOLIS EM SÃO PAULO, ONTEM, EM PLENO SÁBADO. PRA PESSOAS APRENDEREM UM POUCO DA VERDADEIRA HISTÓRIA DO BRASIL QUE A GLOBO, A FOLHA, O ESTADÃO E A VEJA DENTRE OUTROS NÃO CONTAM..



Não é para afrontar as pessoas, apenas uma forma de mostrar o outro
 lado do Brasil que a maioria das pessoas que vão aos shoppings 
center não querem ver porque as Rede Globos da vida não
deixam. Não era arrastão, era conscientização.

"Por menos que conte a história. Não te esqueço meu povo. Se Palmares não existe mais. Faremos Palmares de novo."



ACORDEM SOMOS MUITO MAIORES QUE UM SHOPPING CENTER, SOMOS UM PAIS INTEIRO QUERENDO CIDADANIA PLENA...

Flávio

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

DESMINTO CATEGORICAMENTE O VICE PRESIDENTE DO PSB, DEPUTADO FEDERAL BETO ALBUQUERQUE (RS). EU SOU UM CIDADÃO QUE TEM LADO POLÍTICO, NÃO FAÇO PARTE DE NENHUM GOVERNO, DEFENDO O GOVERNO DILMA POR CONVICÇÃO E NADA MAIS...

Os partidos que hoje militam no campo da oposição não conseguem "enxergar 
um palmo na frente do nariz". O PT que ja era um partido de militância
aguerrida antes de chegar ao poder em 2002, hoje é responsável por
um governo que tem como resultado a ascensão social de milhões de
brasileiros que estão todos os dias na internet nas redes sociais se juntando 
a militância do PT, PC do B e PDT na defesa de suas conquistas.
Não fazemos isso por dinheiro, fazemos pela defesa de 
nossas conquistas.

O Vice Presidente do PSB, Deputado Federal Beto Albuquerque (RS) disse que o Partido dos Trabalhadores tem um exército que seria contratado para atacar os adversários.

Mentira. Não é de hoje que outros partidos se utilizam desse tipo de falsa acusação para justificar a ausência deles em presença militante, principalmente nas redes sociais.

No Brasil, hoje, quem teria que contratar pessoas para ir as redes lançar boatos são praticamente todos partidos políticos, menos o PT, o PC do B e o PDT. Que são partidos que tem militância com ideologia definida em uma causa. Os outros partido, dentre eles o PSB, não tem militância convicta, precisam contratar pessoas para cumprir este papel.

Hoje praticamente todas as pesquisas mostram que o PT oscila de 25% a 30% de popularidade no eleitorado, mesmo com o bombardeio direto da mídia.

Eu mesmo, nem filiado ao Partido dos Trabalhadores sou, apenas tenho minhas convicções políticas e defendo elas com afinco, não faço parte de nenhum governo, pago minha internet com meus próprios recursos e mantenho este blog por convicção.

Defendo o Governo Dilma e o ex presidente Lula por uma questão muito simples, apenas me lembro de como era o Brasil antes de 2002 e comparo com o momento atual. Me lembro da luta que era para conseguir um emprego, da miséria sem solução e me coloco ao lado da maioria dos brasileiros.

Por isso luto pela reeleição da Presidenta Dilma Roussef com muito orgulho. 


Flávio Luiz Sartori

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

MÚSICA ATÉ O PRÓXIMO TEXTO: CHICO BUARQUE - OLHOS NOS OLHOS....


Eu sempre digo: Não se faz mais canções românticas para valer, daquelas que mexem o coração.....



Até daqui a pouco.....

Flávio

DIRETO DO OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA LUCIANO MARTINS COSTA MOSTRA, DE MANEIRA MAGISTRAL, COMO A IMPRENSA BRASILEIRA FUNCIONA COMO UM PARTIDO DE OPOSIÇÃO QUE EM MUITOS ASPECTOS SE ASSEMELHA AO "TEA PARTY" AMERICANO.


O "Tea Party" mobiliza milhões de americanos com seu discurso e 
prática reacionários. Aqui no Brasil isso não esta sendo feito por 
um movimento político, mas pela mídia através da Rede Globo, 
Folha, Estadão, Veja e também a Band dentre outros, com noticias 
que criam um falso caos de governabilidade no Brasil e magnetizam 
também milhares de brasileiros que ainda não conseguiram 
compreender a importância dos avanços sociais 
que estão acontecendo nos últimos anos.

Amar o jornalismo, criticar a imprensa
Por Luciano Martins Costa do Observatório da Imprensa via Viomundo.

A imprensa brasileira funciona como um partido de oposição, mais eficiente, estruturado, coeso e determinado do que as agremiações políticas oficiais.

Mas não se trata de um partido de oposição à aliança que governa o Brasil desde 2003: é uma organização política que em muitos aspectos se assemelha ao "Tea Party" americano, ou seja, um sistema estruturante do pensamento mais conservador que frequenta o espaço público.

Se o governo federal estivesse nas mãos do PSDB, e este atuasse como um partido socialdemocrata nos moldes europeus, a imprensa teria uma atitude semelhante, de oposição.

As evidências do comportamento enviesado da mídia tradicional, aquela que domina a agenda institucional e serve à indústria cultural, são muitas e foram consolidadas paralelamente a um processo de empobrecimento da atividade jornalística nas últimas décadas.

O processo é longo, foi marcado por disputas cruentas no interior das redações no período imediatamente posterior à redemocratização, e afinal vencido pelo conservadorismo no início deste século.

O fato de o Partido dos Trabalhadores ter alcançado o poder federal na mesma época é daquelas ironias da história observadas pelo historiador Isaac Deutscher ao analisar o comunismo dos anos 1960.

A controvérsia em torno desse comportamento da imprensa se sustenta precariamente no fato de que a maioria dos analistas se prende à relação entre os principais veículos de informação e o núcleo de poder ligado ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Um operário na Presidência significou, para as famílias que ainda controlam as empresas de comunicação, uma ofensa tão grande quanto tem sido, para a elite conservadora dos Estados Unidos, a ascensão de um negro ao cargo mais alto daquela nação.

Essa relação de ódio e negação se estende por tudo que estiver ligado a esse evento histórico: o fato de a democracia brasileira ter evoluído ao ponto de eleger presidente um operário com pouca educação formal.

Não é o PT que a imprensa odeia e despreza: é o processo democrático, que permitiu essa "aberração".

Não por acaso, os leitores típicos dos jornais e de publicações como Veja e Época manifestam costumeiramente sua baixa apreciação pelo "povo" e sua capacidade de discernimento, como se pode observar nas seções de cartas e comentários.

Jornalismo em crise

Criticar a imprensa, denunciando o jornalismo partidário, é na verdade uma demonstração de respeito ao jornalismo e à imprensa, como ela deveria ser.

Defender a imprensa como ela é e conformar-se com o jornalismo de quinta categoria que tem sido imposto aos brasileiros, de forma geral, é sintoma de alienação, ou, pior, recurso de malabarismo intelectual para preservar a reputação sem cair no index do sistema da mídia.

Louve-se: é preciso muito jogo de cintura para salvar a ficção da objetividade sem ter as portas fechadas pelas redações.

No entanto, chegamos ao ponto em que não há subterfúgios, pois a escolha da imprensa hegemônica está destruindo o jornalismo de qualidade no Brasil.

Concretamente, o jornalismo brasileiro é pior, hoje, do que há vinte anos?

A resposta é: sim, piorou não apenas a qualidade do jornalismo no Brasil, mas também a qualificação dos jornalistas, de modo geral, e a própria noção do valor social da atividade jornalística.

Uma pesquisa coordenada pela professora Roseli Fígaro na USP constatou essa realidade (ver resenha do livro aqui): o jornalismo brasileiro está imerso em profunda crise.

Um artigo publicado na quinta-feira (02/01) pela Agência Fapesp (ver aqui) atualiza alguns aspectos desse estudo.

O texto afirma explicitamente que "os produtos jornalísticos impressos, televisivos ou radiofônicos são feitos de maneira completamente diferente do que há cerca de vinte anos".

A mudança foi para pior, segundo a pesquisa, provocada principalmente por uma reestruturação produtiva nas redações, com o aumento do número de jornalistas sem registro profissional e o afastamento dos profissionais mais experientes.

A desconstrução do jornalismo foi feita pedra por pedra, e não é apenas fenômeno causado pelas novas tecnologias de comunicação, mas por uma escolha estratégica das empresas.

Trata-se de um processo que corre paralelo ao projeto conservador de poder, que, não podendo eventualmente ser realizado pelas vias partidárias, porque o eleitorado parece rejeitar suas propostas, passa a atuar pelo sistema da mídia.

Simples assim.