quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

BLOG "A ESSÊNCIA ALÉM DA APARÊNCIA" ACERTOU "NA MOSCA", REPORTAGEM DO ESTADÃO DE HOJE, 27/02/2013, COMPROVA, TUCANOS ESTÃO ARMANDO PARA DESMORALIZAR GABRIEL CHALITA.


OFERTA DE 500 MIL REAIS TERIA SIDO FEITA PELO DEPUTADO FEDERAL WALTER FELDMAN DO PSDB, UM DOS COORDENADORES DA CAMPANHA DE JOSÉ SERRA A PREFEITURA DE SÃO PAULO NO ANO PASSADO.

Isto é muito sério, José Serra não pode ficar por ai manipulando dossiês impunemente. A Folha de São Paulo, jornal de tradição na história do jornalismo brasileiro não pode ser transformado em porta voz de indivíduos sem ética, de que adianta ficar fazendo coro a moralidade na política brasileira e por debaixo do pano praticar  a política suja, de esgoto, como que se fossem os "heróis defensores da verdadeira moral e ética na política do Brasil".


Abaixo a reportagem direto do Estadão.



Gabriel Chalita com o Ex Presidente Lula, 
o Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad e o Vice 
Presidente Michel Temer. Esta faltando um
gesto de Lula em apoio a Gabriel Chalita.


Ex-diretor diz ter recebido oferta de dinheiro de analista que acusa Chalita
Segundo Milton Leme, que foi subordinado do peemedebista na Secretaria de Educação, Roberto Grobman teria feito a proposta em nome de deputado do PSDB
27 de fevereiro de 2013

Daniel Bramatti, de O Estado de S.Paulo

Milton Leme, ex-diretor de Tecnologia da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), disse ao Estado ter recebido uma oferta de R$ 500 mil para dar respaldo às denúncias do analista de sistemas Roberto Grobman, que acusa o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) de ter recebido propina de empresas quando era secretário estadual de Educação (2002-2006). Segundo ele, Grobman afirmou que a proposta viria do deputado Walter Feldman (PSDB-SP), então um dos coordenadores da campanha de José Serra à Prefeitura, e "do partido". Reportagem desta quarta-feira, 27, do Estado mostra que o analista foi levado ao Ministério Público por assessor político do comitê tucano.

Veja também:

Declarações são absurdas, afirma deputado tucano

Comitê de Serra levou a promotor homem que acusa Chalita  
'Quais são as provas?', desafia ex-secretário

Leme diz ter recebido a oferta de dinheiro uma semana depois de se encontrar com Grobman e Feldman em um shopping de São Paulo, durante a campanha eleitoral do ano passado. O ex-diretor da FDE respondia a ação de improbidade - ele era suspeito de antecipar de forma ilegal pagamentos para uma empresa contratada pelo órgão. Ao Estado, o analista de sistemas afirmou que Leme "fazia a coleta" de "caixas de dinheiro" que seriam levadas ao apartamento de Chalita e que pagou gastos pessoais do então secretário com recursos vindos do grupo educacional COC. O deputado nega as acusações. Leme disse "desconhecer esse tipo de prática".

"Ficou claro que o objetivo era me apresentar pessoalmente (a Feldman) para saber das minhas intenções de apoiar ou não uma ação, com a qual não compactuo", disse Leme. "Ele (Grobman) me mandou uma mensagem insinuando que eu estava protegendo algumas pessoas. A contrapartida fica evidente, que eu deixasse de proteger alguém."

Como começa seu envolvimento neste caso?
Em outubro do ano passado, recebi uma ligação de Roberto Grobman, que me convidou a encontrá-lo no Shopping Higienópolis, para que pudesse me apresentar a uma pessoa que seria muito importante para mim. Nós fomos à praça de alimentação do shopping e ali estava um movimento do então candidato (a prefeito de São Paulo pelo PSDB) José Serra. O sr. Walter Feldman saiu da comitiva que estava com Serra e veio sentar-se à mesa, com Roberto e comigo. Feldman disse: "Nós já conhecemos a sua história. Nós já estamos com o Robeto há algum tempo e queríamos dizer que você pode contar conosco se estiver precisando de alguma coisa. Você tem algo a falar para nós?" Eu disse que havia sido diretor da FDE e que queria encerrar um processo em andamento, dentro dos trâmites legais. Ele se despediu e saiu. Passada uma semana, eu recebi uma ligação do Roberto. Ele queria saber se R$ 500 mil cobririam os danos que eu havia sofrido com o processo. Ele disse: 'A pessoa que eu te apresentei tem força. Eu estou muito bem e queria que você também estivesse. Queria saber se você vem comigo nessa'. Eu cortei a ligação.

Ao chamá-lo para o encontro, Roberto Grobman citou a possibilidade de resolver a questão do processo?
Essa foi a abertura da conversa. Ficou claro que o objetivo era me apresentar pessoalmente para saber das minhas intenções de apoiar ou não uma ação, com a qual não compactuo.

O processo era relacionado à FDE?
Foi aberto um processo de improbidade administrativa relacionado ao projeto Canal do Saber, que foi suspenso. Meu interesse era saber se havia uma forma de contratualmente resolver o projeto. Me parece que o que queriam eram factoides ou coisas que eu não teria como dizer. O Roberto me procurou novamente há uma semana, questionando se eu estava do lado dele ou não e que tomasse uma decisão. Eu disse que estava do lado da verdade. Então aí fica claro qual era a intenção. Ao não dar informações inverídicas, comecei a receber informações inverídicas a meu respeito. O Roberto provavelmente está mobilizado por interesses políticos. É uma pessoa que tem um conhecimento tecnológico importante, capaz de manipular e-mails, documentos. Me parece que ele precisava de uma sustentação de uma pessoa que tinha uma carreira profissional. Eu não sou da política.

O sr. lembra das palavras que ele usou ao fazer a oferta de dinheiro?
A oferta partiu do Roberto depois de ele me apresentar ao Feldman. Depois ele me ligou dizendo que a oferta vinha do partido, vinha do Feldman. Perguntou se R$ 500 mil compensariam meus prejuízos.

Ele esclareceu que contrapartida ele esperava?
Ele me mandou uma mensagem insinuando que eu estava protegendo algumas pessoas. A contrapartida fica evidente, que eu deixasse de proteger alguém.

A acusação é que o sr. estava protegendo Chalita?
Eventualmente sim, porque está claro que há um movimento político importante de tentar desmoralizá-lo.

Roberto Grobman disse que o senhor transportava dinheiro em caixas. O senhor nega?
Desconheço completamente esse tipo de prática.

Quando entrou na Secretaria da Educação, em 2005, o sr., já havia tido contato com o então secretário Chalita?
Nunca havia visto. Participei de uma entrevista de seleção com o secretário adjunto, Paulo Barbosa. Depois fui apresentado ao então secretário, que me cumprimentou. 


A verdade está ai. dispensa comentários.



Flávio Luiz Sartori

sábado, 23 de fevereiro de 2013

ATAQUES A GABRIEL CHALITA NA FOLHA DE SÃO PAULO DE HOJE (23/06/2013) DEMONSTRAM QUE O PSDB JÁ PERCEBEU QUE CORRE UM SERIO RISCO DE SER DERROTADO EM SÃO PAULO EM 2014.

Gabriel Chalita com Fernando Haddad e o Vice Presidente Michel Temer. 
Na eleição para Prefeito de São Paulo de 2012 Chalita obteve 13,6% 
(833.255 votos) que foram decisivos no segundo turno para 
Fernando Haddad vencer o tucano José Serra.

Não é surpresa que o ataque a Gabriel Chalita na Folha de São Paulo tenha acontecido um dia depois que o Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) em visita ao Ex Presidente Lula e tenha ouvido dele que rejeita totalmente qualquer tipo de ação contra o Vice Presidente Michel Temer como companheiro de chapa de Dilma Roussef na eleição presidencial do ano que vem. A declaração de Lula serviu para aparar de forma definitiva qualquer tipo de aresta que possa ter existido com o PMDB devido a boatos que davam conta nas ultimas semanas que o PT poderia optar por compor a chapa presidencial com o PSB.

A união do PMDB com o PT na eleição para o Governo de São Paulo no ano que vem não é desejada pelo PSDB e seus aliados, principalmente uma parte da mídia comprometida com os tucanos, porque representa uma real possibilidade de derrota do PSDB depois de quase vinte anos de poder, especialmente pelo fato de que o Governo Alkimin atravessa uma crise de credibilidade que tem no seu fraco desempenho na área de segurança um dos principais pontos devido ao recente crescimento da criminalidade em São Paulo.

Como todos nós sabemos a permanência do PSDB por tanto tempo no poder em São Paulo, de 1995 até hoje em 2013, se deve basicamente ao fato de que foi articulada uma aliança, ainda no Governo Covas (1995 a 2001), dos tucanos com os principais grupos empresariais que controlam a mídia no Estado de São Paulo. O papel da mídia tem sido fundamental na longevidade dos governos tucanos em São Paulo exatamente porque cabe a esta imprensa o papel mobilizar os seguimentos da opinião pública conservadores que tem sido a principal resistência a uma vitória oposicionista nas ultimas disputas pelo Governo de São Paulo.

Também é importante lembrar que o PMDB, partido que poderia ser mais uma alternativa no campo oposição em São Paulo, tem sido a principal vítima dos constantes ataques desta mesma mídia que hoje atacou Gabriel Chalita ao longo de todos estes quase vintes anos, além de ter ficado dividido em um processo que impedia que fosse estabelecia uma aliança única do PMDB tanto no plano federal quanto estadual e, isso só provocou o encolhimento do PMDB em São Paulo, na contramão em relação à média que o PMDB tem mantido em todo Brasil que o qualifica como uma das principais forças políticas do Brasil, além de ter se transformado em um dos principais sustentáculos político do Governo Dilma, em pé de igualdade com o próprio PT.

Somente depois que a aliança com o PT se tornou uma realidade oficial em 2010 com a chapa Dilma Roussef / Michel Temer vitoriosa é que o PMDB de São Paulo pode finalmente ter uma direção estadual afinada com a direção nacional no sentido de construir uma ação política única. Isso teve e está tendo reflexos aqui em São Paulo que já puderam ser constatados na ultima eleição, com destaque para a Prefeitura de São Paulo onde o apoio do PMDB e de Gabriel Chalita foram decisivos para que Fernando Haddad derrotasse José Serra no segundo turno da eleição para prefeito no ano passado.

Quando ataca Gabriel Chalita com fatos já requentados há muito tempo o PSDB mostra suas garras e de que será capaz de tudo para não ser desalojado do Palácio das Bandeirantes.

Gabriel Chalita precisa ser defendido agora, pois o ataque a ele foi também ao PMDB de São Paulo.

Foi um ato de desespero que demonstra que o PSDB pode ser derrotado com ação decisiva do PMDB,

O PMDB pode voltar a ser governo em São Paulo. Sim, nós podemos.


FLÁVIO LUIZ SARTORI



domingo, 17 de fevereiro de 2013

DENSIDADE ELEITORAL DE MARINA SILVA NA ELEIÇÃO DE 2010 PRECISA SER ANALISADA COM CUIDADO PARA NÃO CORRER O RISCO DE SER SUPER ESTIMADA COMO BASE PARA A CRIAÇÃO DE UM NOVO PARTIDO POLÍTICO


AS ILUSÕES POLÍTICAS SOBRE A DENSIDADE ELEITORAL DE MARINA DA SILVA


Marina Silva com o Ex Presidente Lula: A Ex Senadora 
afirmou que o novo partido Rede Sustentabilidade não será 
Governo e nem Oposição.

Fiquei acompanhando nos últimos dias as notícias sobre o lançamento do partido político oriundo de um movimento capitaneado pela ex-senadora e candidata presidencial Marina Silva, percebi que muitas pessoas se mostraram entusiasmadas pela possibilidade de uma nova opção política no cenário nacional, parece que elas não pararam para avaliar os verdadeiros motivos que levaram ao chamado “Fenômeno Eleitoral Marina Silva”, por isso mesmo resolvi tentar colaborar com o debate sem atacar a figura pública da própria Marina Silva que tive a oportunidade nos anos oitenta de fazer parte juntamente com ela da mesma organização política, o Partido Revolucionário Comunista que no movimento estudantil ficou conhecido como Caminhando. Portanto, tenho motivos de sobra para admirar sua trajetória política, mas também outros tantos motivos para ir a verdade dos fatos sem nenhum constrangimento.

Em 2010 diante da dura realidade de que seria derrotado por Dilma Roussef possivelmente no primeiro turno da eleição presidencial, Jose Serra resolveu partir para uma ultima estratégia, inundar a rede, a internet, com boatos que desqualificavam a figura da candidata Dilma. Os boatos tinham como objetivo atingir a parcela do eleitorado cristão considerada mais religiosa, ou seja, os praticantes fossem eles católicos ou evangélicos. O objetivo era impedir que Dilma, o PT, o PMDB e demais aliados chegassem a uma votação superior a 50% dos votos válidos e liquidassem a eleição já no primeiro turno.

O principal mote dos boatos que circularam na internet plantados por profissionais a serviço de Serra foi o aborto, os boatos plantados diziam que Dilma legalizaria a prática atribuindo a ela frases e declarações sobre o assunto que ela jamais havia dito. Outros boatos referentes a participação da atual presidenta na guerrilha associando ela a práticas terroristas também circularam com muita força. O então candidato a Vice Presidente Michel Temer também foi atacado pela rede de boatos com informações falsas sobre sua opção religiosa.

Na realidade José Serra e seus colaboradores optaram por tentar reverter o quadro desfavorável para eles abandonando a estratégia de campanha eleitoral do debate centrado na racionalidade onde as propostas de governo seriam comparadas para partirem para o campo da emoção onde afloraram os sentimentos de ira e revolta. Para isso contrataram uma empresa especializada em baixarias pela internet, a ElectionMall do indiano Ravi Singh, que já tinha atuado na campanha de Barack Obama em 2008.

Serra conseguiu o que queria e a eleição não foi liquidada no primeiro turno como todos sabemos, porém, os votos perdidos por Dilma Roussef na reta final da campanha eleitoral não foram para ele, foram para a candidata do Partido Verde, Marina Silva, que uma semana antes da eleição de 03 de Outubro de 2010 tinha no máximo 14% das intenções de votos nas pesquisas eleitorais e no dia da eleição conseguiu quase 20% dos votos válidos em uma subida rápida detectada praticamente no dia da eleição.

No segundo turno Dilma Roussef se recuperou e teve praticamente a metade dos votos dados a Marina Silva subindo de quase 47% dos votos válidos no primeiro turno para 56%, Serra ficou com a outra metade subindo 32,6% para quase 44% dos votos válidos, ou seja, praticamente a metade dos eleitores que votaram em Marina Silva no primeiro turno provavelmente nunca votariam em Serra.

Uma parcela decisiva do eleitorado e, pesquisas qualitativas comprovam isso, teve uma desconfiança momentânea em relação a Dilma Roussef, que mesmo sendo apoiada pelo Presidente Lula e toda sua popularidade, ainda era desconhecida do ponto de vista do seu histórico na política e suas idéias sobre assuntos polêmicos, como por exemplo, o aborto. Não esquecendo o fato de que existiu o clima de terror plantado por Serra na reta final da campanha no primeiro turno, uma ação apócrifa não assumida oficialmente pela campanha candidato Serra, que provocou medo no eleitorado, principalmente parte dos cristãos, em relação à candidata petista.

Hoje, o clima de desconfiança em relação a figura da Presidenta Dilma Roussef diminuiu muito e as pesquisa de opinião comprovam esse fato pelo grau de aprovação do seu governo pela Pesquisa CNI/IBOPE de Dezembro de 2012, que demonstra apoio de 78% dos brasileiros.

Para Marina Silva e seu partido recém lançado, o Rede, a tarefa de conquistar o apoio da opinião pública deverá ser muito mais difícil do que foi em 2010 desde que a atual conjuntura econômica e política seja mantida, além do mais é bom lembrar que muito provavelmente José Serra deverá estar fora da disputa presidencial, o que nos leva a projetar uma disputa com Aécio Neves e possivelmente o atual Governador de Pernambuco, Eduardo Campos no páreo, figuras políticas que também precisarão mostrar densidade eleitoral tanto quanto a própria Marina Silva em uma conjuntura de disputa eleitoral quase que certamente muito diferente da realidade de 2010.

No momento atual a política caminha para a dura realidade da verdade do dia a dia, restringindo cada vez mais o espaço para ilusões e falsas perspectivas. Se ainda existem aqueles que se iludem seria bom que não se esquecessem que no dia 05 Novembro do ano passado o candidato republicano Mitt Romney chegou a sonhar que dormiria presidente dos EUA para na noite do dia seguinte se defrontar com a dura realidade de que dificilmente poderia ter ganho de Barack Obama.


Flávio Luiz Sartori - flavioluiz.sartori@gmail.com 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

CADÊ DJAVAN? QUE SAUDADES...

Djavan me  faz lembrar bons tempos....









Valeu....

Flávio