Gostaram???? FELIZ ANO NOVO.....
Eu sou o pescador. Que parte toda manhã. Em busca do tesouro. Perdido no fundo do mar. Da música Atlântida de Rita Lee
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
FELIZ 2010 PARA TODOS BLOGUEIROS E SEGUIDORES DOS BLOGS DO BRASIL COM A BELA CANÇÃO DE GONZAGUINHA: O QUE É O QUE É?
Gostaram???? FELIZ ANO NOVO.....
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
PROPAGANDA INSTITUCIONAL DO GOVERNO DE SÃO PAULO E APOIO DE EMPRESAS DE COMUNICAÇÃO SÃO PARTES DA ESTRATEGIA ELEITORAL DE JOSÉ SERRA PARA 2010
A ofensiva do Governo de São Paulo em propagandas institucionais de forma massiva agora no final de 2009, um ano que antecede a uma eleição nacional, não é novidade, outros governos, inclusive tucanos, já se utilizaram dessa estratégia. Orestes Quércia no final de seu mandato de Governador de São Paulo de 1989 para 1990 usou esta estratégia de forma farta. Mario Covas e Alckimin também usaram, mas não de forma tão incisiva como Serra faz neste final de 2009.
As repetições são tantas que acabam se transformando em uma verdadeira lavagem cerebral, principalmente nos momentos de maior concentração das veiculações no horário nobre da noite.
São empresas de comunicação pertencentes a grupos econômicos oriundos das oligarquias que sempre governaram o Brasil até 2002 e que estão no poder no Estado de São Paulo, que formam uma verdadeira rede de comunicação que esta em constante campanha política contra as forças políticas que fazem parte da aliança de partidos que apóiam o Governo do Presidente Lula ao mesmo em que apóiam abertamente o Governo de São Paulo e prefeituras de municípios que são governados pelo PSDB, pelo DEM (antigo PFL) e outros partidos aliados.
Ao explorar estes pontos com ênfase na propaganda oficial do governo exaltado a qualidade dos serviços prestados nas estradas paulistas e a importância do Rodoanel, a gestão Serra esta tentando criar uma imagem positiva em relação a dois pontos que certamente são considerados negativos atualmente para o Governo de São Paulo.
Flávio Luiz Sartori - flavioluiz.sartori@gmail.com
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
"NOVELA LITERÁRIA" NO BLOG, DO CLÁSSICO "A HISTÓRIA UNIVERSAL DA INFÂMIA" DE JORGE LUIS BORGES - VI CONTO: ASSASSINO DESINTERESSADO BILL HARRIGAN
Neste fantástico conto Jorge Luis Borges traça um perfil bem diferente daqueles que costumamos ver nas estórias de cinema de Billy The Kid, o lendário bandido americano, que era conhecido pela habilidade e pela astúcia, adjetivos que contribuíram para sua imagem paradoxal de um bandido conhecido e amado herói. (lado direito: imagem de Billy The Kid na wikipedia)
O conto: O ASSASSINO DESINTERESSADO BILL HARRIGAN A imagem das terras do Arizona, antes de qualquer outra imagem: a imagem das terras do Arizona e do Novo México, terras com ilustre fundamento de ouro e de prata, terras vertiginosas e aéreas, terras da meseta monumental e das delicadas cores, terras com o esplendor branco de esqueleto descarnado pelos pássaros. Nessas terras, outra imagem, a de Billy the Kid: o cavaleiro fixo sobre a montaria, o jovem dos duros tiroteios que aturdem o deserto, o emissor de balas invisíveis que matam à distância, como um feitiço.O deserto encordoado de metais, árido e reluzente. O quase menino que, ao morrer aos vinte e um anos, devia à justiça vinte e uma mortes – "sem contar mexicanos".
O ESTADO LARVAR Por volta de 1859, o homem que, para o terror e a glória, seria Billy the Kid, nasceu num cortiço subterrâneo de Nova York. Dizem que o pariu um fatigado ventre irlandês, mas que se criou entre negros. Nesse caos de catinga e carapinhas, gozou do primado que concedem as sardas e uma melena avermelhada. Praticava o orgulho de ser branco; também era mirrado, bravio, soez. Aos doze anos, militou na quadrilha dos Swamp Angels (Anjos do Pântano), divindades que operavam nas cloacas. Em noites cheirando a névoa queimada, emergiam daquele fétido labirinto, seguiam o rumo de algum marinheiro alemão, desmoronavam-no com uma bordoada, despojavam-no até da roupa de baixo e se entregavam em seguida à outra imundície. Comandava-os um negro encanecido, Gas Houser Jonas, também famoso como envenenador de cavalos.Às vezes, da janela da água-furtada de alguma casa corcunda perto da água, uma mulher virava sobre a cabeça de um transeunte um balde de cinza. O homem se agitava e se afogava. Em seguida, os Anjos do Pântano pululavam sobre ele, arrebatavam-no pela boca de um porão e saqueavam-no.Tais foram os anos de aprendizagem de Bill Harrigan, o futuro Billy the Kid. Não desdenhava as ficções teatrais: gostava de assistir (talvez sem nenhum pressentimento de que eram símbolos e letras de seu destino) aos melodramas de cowboys.
GO WEST! Se os populosos teatros de Bowery (cujos freqüentadores vociferavam "Levantem o trapo!" à menor falta de pontualidade da cortina) eram abundantes nesses melodramas de cavaleiros e balaços, a facílima razão disso é que a América então sofria a atração do Oeste. Além do poente estava o ouro de Nevada e da Califórnia. Além dos poentes estavam o machado demolidor de cedros, a enorme cara babilônica do bisão, a cartola e o numeroso leito do Brigham Young, as cerimônias e a ira do homem vermelho, o ar limpo dos desertos, a desmedida pradaria, a terra fundamental, cuja proximidade acelera o bater do coração como a proximidade do mar. O Oeste chamava. Um contínuo rumor compassado povoou esses anos: o de milhares de homens americanos ocupando o Oeste. Nessa progressão, por volta de 1872, estava o sempre serpejante Bill Harrigan fugindo de uma cela retangular.
DEMOLIÇÃO DE UM MEXICANO A História (que, à maneira de certo diretor cinematográfico, procede por imagens descontínuas) propõe agora a de uma arriscada taberna, isolada no todo-poderoso deserto como em alto-mar. O tempo, uma desordenada noite do ano de 1873; o exato lugar, a planície Parada (Novo México). A terra é quase sobrenaturalmente lisa, porém o céu de nuvens em desnível, com intervalos de tormenta e lua, está cheio de poços que se fissuram e de montanhas. Na terra há o crânio de uma vaca, ladridos e olhos de coiote na sombra, finos cavalos e a luz prolongada da taberna. Dentro, acotovelados no mesmo balcão, homens cansados e fornidos bebem um álcool pendenciador e fazem ostentação de grandes moedas de prata com uma serpente e uma águia. Um bêbado canta impassivelmente. Há quem fale um idioma com muitos esses, que tem de ser espanhol, pois os que o falam são desprezados. Bill Harrigan, rato avermelhado de cortiço, está entre os que bebem. Concluiu duas doses de aguardente e pensa pedir outra mais, talvez porque não lhe reste um centavo. Aniquilam-no, os homens daquele deserto. Vê-os tremendos, tempestuosos, felizes, odiosamente sábios no manejo do gado selvagem e de altos cavalos. De repente, faz-se um silêncio total, apenas ignorado pela desatinada voz do bêbado. Entrou um mexicano mais do que fornido, com cara de índia velha. Transborda num excessivo sombreiro e em duas pistolas laterais. Em duro inglês deseja as boas-noites a todos os gringos filhos de cadela que estão bebendo. Ninguém aceita o desafio. Bill pergunta quem é, e lhe sussurram temerosamente que é o Dago – o Díego -, Belisário Villagrán, de Chihuahua. Uma detonação reboa em seguida. Parapeitado por aquele cordão de homens altos, Bill disparou sobre o intruso. O copo cai da mão de Villagrán, depois todo o homem. Não precisa de outra bala. Sem dignar-se olhar para o luxuoso morto, Bill retoma a conversa: "Deveras? – diz."1– Pois eu sou Bill Harrigan, de Nova York". O bêbado continua cantando, insignificante.
Já se adivinha a apoteose. Bill concede apertos de mão e aceita adulações, urras e uísques. Alguém observa que não há marcas em seu revólver e lhe propõe gravar uma para significar a morte de Villagrán. Billy the Kid fica com a navalha desse alguém, mas diz "que não vale a pena anotar mexicanos". Só isto, contudo, não basta. Bill, essa noite, estende sua manta ao lado do cadáver e dorme até a aurora – ostentosamente.
________________________________
1 "Is that so?, he drawled."
MORTES PORQUE SIM
Dessa feliz detonação (aos catorze anos de idade) nasceu Billy the Kid, o Herói, e morreu o furtivo Bill Harrigan. O meninote da cloaca e das pedradas ascendeu a homem da fronteira. Fez-se cavaleiro, aprendeu a montar ereto no cavalo, à maneira de Wyoming ou do Texas, não com o corpo jogado para trás, ao modo do Oregon e da Califórnia. Não chegou nunca a se parecer, de todo, com sua lenda, porém, dela se aproximou bastante. Algo do cafajeste de Nova York perdurou no cowboy; dedicou aos mexicanos o ódio que antes lhe inspiravam os negros, porém as últimas palavras que disse foram em espanhol (palavrões). Aprendeu a arte vagabunda dos tropeiros. Aprendeu a outra, mais difícil, de comandar homens; ambas ajudaram-no a ser um ladrão eficaz de gado. Às vezes, as guitarras e os bordéis do México empolgavam-no.
Com a lucidez atroz da insônia, organizava populosas orgias que duravam quatro dias e quatro noites. Afinal, com asco, pagava a conta com balaços. Enquanto o dedo no gatilho não lhe falhou, foi o homem mais temido (e quiçá ninguém mais sozinho) dessa fronteira. Garrett, seu amigo, o xerife que o matou, disse-lhe certa vez: "Eu exercitei muito a pontaria matando búfalos". "Eu ainda mais, matando homens", replicou suavemente. Os pormenores são irrecuperáveis, porém sabemos que deveu até vinte e uma mortes – "sem contar mexicanos". Durante sete arriscadíssimos anos praticou esse luxo: a coragem.
Na noite de vinte e cinco de julho de 188O, Billy the Kid atravessou no galope de seu malhado a rua principal ou única, de Fort Sumner. O calor apertava e não haviam acendido os lampiões; o comissário Garrett, sentado em certa cadeira de balanço de um corredor, empunhou o revólver e disparou-lhe um balaço no ventre. O cavalo seguiu; o cavaleiro desaprumou-se na rua de terra. Garrett encaixou-lhe um segundo balaço. O lugarejo (sabendo que o ferido era Billy the Kid) fechou bem as janelas. A agonia foi longa e blasfematória. Já com o sol bem alto, acercaram-se dele e o desarmaram; o homem estava morto. Notaram-lhe o ar de objeto fora de uso que têm os defuntos.
Barbearam-no, embainharam-no em roupa feita e exibiram-no ao espanto e aos remoques na vitrina do melhor armazém.
Homens a cavalo ou em tílburi acudiram de léguas ao redor. No terceiro dia, tiveram de maquiá-lo. No quarto dia, enterraram-no com júbilo.
Neste fantástico conto Jorge Luis Borges traça um perfil bem diferente daqueles que costumamos ver nas estórias de cinema de Billy The Kid, o lendário bandido americano, que era conhecido pela habilidade e pela astúcia, adjetivos que contribuíram para sua imagem paradoxal de um bandido conhecido e amado herói. (lado direito: imagem de Billy The Kid na wikipedia)
O conto: O ASSASSINO DESINTERESSADO BILL HARRIGAN A imagem das terras do Arizona, antes de qualquer outra imagem: a imagem das terras do Arizona e do Novo México, terras com ilustre fundamento de ouro e de prata, terras vertiginosas e aéreas, terras da meseta monumental e das delicadas cores, terras com o esplendor branco de esqueleto descarnado pelos pássaros. Nessas terras, outra imagem, a de Billy the Kid: o cavaleiro fixo sobre a montaria, o jovem dos duros tiroteios que aturdem o deserto, o emissor de balas invisíveis que matam à distância, como um feitiço.O deserto encordoado de metais, árido e reluzente. O quase menino que, ao morrer aos vinte e um anos, devia à justiça vinte e uma mortes – "sem contar mexicanos".
Já se adivinha a apoteose. Bill concede apertos de mão e aceita adulações, urras e uísques. Alguém observa que não há marcas em seu revólver e lhe propõe gravar uma para significar a morte de Villagrán. Billy the Kid fica com a navalha desse alguém, mas diz "que não vale a pena anotar mexicanos". Só isto, contudo, não basta. Bill, essa noite, estende sua manta ao lado do cadáver e dorme até a aurora – ostentosamente.
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1 "Is that so?, he drawled."
MORTES PORQUE SIM
Dessa feliz detonação (aos catorze anos de idade) nasceu Billy the Kid, o Herói, e morreu o furtivo Bill Harrigan. O meninote da cloaca e das pedradas ascendeu a homem da fronteira. Fez-se cavaleiro, aprendeu a montar ereto no cavalo, à maneira de Wyoming ou do Texas, não com o corpo jogado para trás, ao modo do Oregon e da Califórnia. Não chegou nunca a se parecer, de todo, com sua lenda, porém, dela se aproximou bastante. Algo do cafajeste de Nova York perdurou no cowboy; dedicou aos mexicanos o ódio que antes lhe inspiravam os negros, porém as últimas palavras que disse foram em espanhol (palavrões). Aprendeu a arte vagabunda dos tropeiros. Aprendeu a outra, mais difícil, de comandar homens; ambas ajudaram-no a ser um ladrão eficaz de gado. Às vezes, as guitarras e os bordéis do México empolgavam-no.
Com a lucidez atroz da insônia, organizava populosas orgias que duravam quatro dias e quatro noites. Afinal, com asco, pagava a conta com balaços. Enquanto o dedo no gatilho não lhe falhou, foi o homem mais temido (e quiçá ninguém mais sozinho) dessa fronteira. Garrett, seu amigo, o xerife que o matou, disse-lhe certa vez: "Eu exercitei muito a pontaria matando búfalos". "Eu ainda mais, matando homens", replicou suavemente. Os pormenores são irrecuperáveis, porém sabemos que deveu até vinte e uma mortes – "sem contar mexicanos". Durante sete arriscadíssimos anos praticou esse luxo: a coragem.
Na noite de vinte e cinco de julho de 188O, Billy the Kid atravessou no galope de seu malhado a rua principal ou única, de Fort Sumner. O calor apertava e não haviam acendido os lampiões; o comissário Garrett, sentado em certa cadeira de balanço de um corredor, empunhou o revólver e disparou-lhe um balaço no ventre. O cavalo seguiu; o cavaleiro desaprumou-se na rua de terra. Garrett encaixou-lhe um segundo balaço. O lugarejo (sabendo que o ferido era Billy the Kid) fechou bem as janelas. A agonia foi longa e blasfematória. Já com o sol bem alto, acercaram-se dele e o desarmaram; o homem estava morto. Notaram-lhe o ar de objeto fora de uso que têm os defuntos.
Barbearam-no, embainharam-no em roupa feita e exibiram-no ao espanto e aos remoques na vitrina do melhor armazém.
Homens a cavalo ou em tílburi acudiram de léguas ao redor. No terceiro dia, tiveram de maquiá-lo. No quarto dia, enterraram-no com júbilo.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
FELIZ NATAL PARA TODOS BLOGUEIROS DO BRASIL QUE LUTAM PELA VERDADE
Nossos blogs, nossa lula.
Em tempo de Natal, de crianças e de Brasil mais feliz, uma canção de Natal Brasileira
gravada originalmente pelo cantor João Dias em 1953, "O velhinho", um clássico natalino da MPB. A canção, composta por Otávio Filho também regravada por vários artistas, como a cantora Simone e Dominguinhos. Curtam ela e FELIZ NATAL.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
ANTES DE IR PARA O DESCANSO MERECIDO DA NOITE UM POUCO DE BOA MÚSICA E NOSTALGIA DOS NOVOS BAIANOS
Demais, boa noite gente......
PREVISÕES DE MONTENEGRO DO IBOPE SOBRE O FUTURO DA CANDIDATURA DILMA ROUSSEF A PRESIDÊNCIA FEITAS EM AGOSTO DESTE ANO ESTAVAM ERRADAS
Recentemente, em Agosto deste ano, Carlos Alberto Montenegro, principal diretor do IBOPE saiu pela mídia do Brasil, principalmente o PIG, dizendo que o Presidente Lula não conseguiria transferir sua popularidade, hoje na casa dos 80% para sua candidata Dilma Roussef. Para Montenegro associar Dilma Roussef como mãe do PAC não era uma boa sacada, o ideal seria dizer que ela era filha do Lula.
Para o diretor do IBOPE Dilma atingiria seu teto nos 20% e não teria condições de subir mais, faltaria para Dilma o carisma do Presidente Lula, que na opinião emitida por Montenegro seria intransferível.
Dentre as teorias usadas por Montenegro, a mais estranha foi a de que a transferência de prestigio e de votos só acontece no eleitorado mais humilde e que esse fenômeno acontecia no Brasil quando não existia a reeleição, quando os eleitores achavam que quatro anos era pouco e queriam mais e por isso mesmo votavam em quem o governante bem avaliado indicava esperando mais quatro anos de sucesso.
Pois bem, nada como um dia atrás do outro para a verdade dos fatos comprovar que a analise de Montenegro era tendenciosa e também calcada em preconceito contra a população mais pobre do Brasil que esta em plena ascensão social, aliás, como comprovam os dados sobre a evolução econômica do Brasil nos últimos anos.
Montenegro se precipitou na ânsia de aproveitar o período em que a candidatura da Ministra Dilma Roussef a presidência estava sendo apresentada à população brasileira, ao tentar desqualificar Dilma e o prestígio do Presidente Lula perante a opinião pública do eleitorado brasileiro.
Os fatos comprovam que a forçada de barra de Montenegro não teve nenhuma influência na dinâmica de crescimento da candidatura Dilma Roussef, tanto é que o próprio Datafolha, que todos sabemos também é do PIG teve que admitir que Dilma Rousse tem potencial para crescer e até alcançar o próprio Serra, isto dito por Mauro Paulino, diretor geral do Datafolha.
O Datafolha também foi obrigado, diante da evidência dos fatos, a admitir que foi a capacidade de transferir votos do Presidente Lula que levou Dilma Roussef aos 23% de intenções de votos estimulados.
Isso sem contar o que já foi analisado aqui, que Dilma Roussef já é a primeira colocada nas intenções de votos espontâneas com 10%, quando o entrevistado é esclarecido que o Presidente Lula não poderá mais ser candidato.
O IBOPE cumpre o triste papel de sempre tentar manipular a opinião pública contra o interesse da maioria em favor da minoria que esteve no poder no Brasil até 2002.
A empresa cujo nome já chegou a ser associado a coisas bem aceitas pela opinião pública, na realidade sempre foi instrumento a favor dos poderosos, aliás, sempre associada à Rede Globo de Televisão.
Da mesma maneira em que o Sr. Montenegro tentou usar o pretenso prestígio de sua empresa, o IBOPE, para tentar influenciar nos destinos políticos do Brasil, nós profissionais de mídia e pesquisa, empresários, trabalhadores enfim a sociedade civil atuante temos por obrigação, cada vez mais, lançar nosso olhar de desconfiança sobre tudo que vier do IBOPE.
Isso deverá acontecer não por uma estreiteza política ou teimosia nossa, mas devido à conduta profissional do próprio Montenegro.
Flávio Luiz Sartori - flavioluiz.sartori@gmail.com
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
“NOVELA LITERÁRIA” NO BLOG: “A HISTÓRIA UNIVERSAL DA INFÂMIA” DE JORGE LUIS BORGES - V CONTO: O PROVEDOR DE INIQÜIDADES MONK EASTMAN
Disputa entre bandos armados por controle de regiões, quadrilhas, chefes de crime, o estado tentando retomar o controle, políticos associados ao crime...
Se alguém pensou que estamos falando do Brasil contemporâneo errou...Estamos falando de Nova Iorque, EUA, na virada do século XIX para o século XX, na visão de Jorge Luis Borges.....
OS DESTA AMÉRICA
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
FOLHA NÃO PUBLICOU QUE DILMA ROUSSF JÁ É A PRIMEIRA NA CORRIDADA PRESIDENCIAL NAS RESPOSTAS ESPONTÂNEAS DA PESQUISA DIVULGADA NO ÚLTIMO FIM DE SEMANA
Depois de tanto criticar e também apontar os erros metodológicos das principais empresas de pesquisa do Brasil que divulgam resultados sobre a intenção de votos para a eleição de 2010, finalmente meus apelos, ao que tudo indica tocaram em uma dessas empresas.
No caso estou me referindo ao Datafolha que na pesquisa anterior realizada em Agosto de 2009 já tinha entrevistado 4.100 pessoas, praticamente o dobro das outras empresas que insistem em 2000 entrevistas. Agora em Dezembro de 2009 o Datafolha ousou mais entrevistando 11.429 pessoas em todo Brasil.
Com isso foi possível perceber que a posição dos candidatos e Presidência da República esta mais consolidada com a lógica da inserção de mídia de cada um deles de acordo com os fatos políticos dos últimos meses.
Se o Datafolha, muito provavelmente, em função de sua posição no mercado de pesquisas, que abrange também o importante segmento empresarial corrigiu a amostragem na busca de resultado mais seguros, por outro lado, a divulgação de todos resultados da pesquisa ficou a desejar, importantes números sobre a corrida presidencial ficaram de fora do noticiário do Jornal Folha de São Paulo.
Quando perguntados na última pesquisa do Datafolha em quem pretendem votar nas eleições presidenciais de 2010, os entrevistados responderam espontaneamente, sem estímulo, que votariam da seguinte forma: 20% no Presidente Lula, 8% em José Serra, 8% em Dilma Roussef, 3% em Aécio Neves, 3% no candidato do Presidente Lula, 1% no Ciro Gomes, 1% na Marina Silva, 1% no candidato do PT, 1% em Geraldo Alckimin, 3% citaram outros candidatos, 5% votariam branco ou nulo e 47% que responderam que ainda não sabem em quem votar.
Como Presidente Lula foi citado espontaneamente por 20% dos entrevistados e não poderá mais ser candidato, a pesquisa esclareceu este fato para os entrevistados e repetiu a pergunta.
O resultado, agora sem a presença do Presidente Lula, foi o seguinte: Dilma Roussef 10%, Candidato do Presidente Lula 8%, José Serra 8%, Candidato do PT 1%, Aécio Neves 1%, Ciro Gomes 1%, Geraldo Alckimin 1%, Marina Silva 0%, Outros candidatos 7%, Branco e Nulo 5% e Não sabem em quem votar 57%.
Se compararmos os números espontâneos já citados nesta análise com os números das respostas estimuladas, facilmente perceberemos que os números da candidata Dilma Roussef são muito mais consistentes do que os números das respostas estimuladas de intenções de votos no candidato José Serra, principalmente, a partir de uma análise que leve em consideração a parcela de respostas com tendência a definitivas e consolidadas dos entrevistados.
Isso é matemática pura, ou melhor, são fato e, contra fatos os argumentos ficam difíceis, ou melhor, impossíveis.
http://datafolha.folha.uol.com.br/folha/datafolha/tabs/intvoto_pres_21122009_tb4.pdf
Flávio Luiz Sartori - flavioluiz.sartori@gmail.com
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
VOCES CONHECEM OU JA OUVIRAM FALAR DE ELOMAR. SE VÔCES TEM A ALMA SENSIVEL E NÃO CONHECEM ELOMAR, CERTAMENTE VÃO GOSTAR
Para conhecerem melhor a vida e a obra de Elomar visitem o site: http://www.elomar.com.br/index.html
Flávio Luiz Sartori – Bom fim de semana......
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
DESISTENCIIA DE AÉCIO NEVES DEMONSTRA QUE O PIG E AS FORÇAS QUE ESTIVERAM NO PODER NO BRASIL ATÉ 2002 VÃO PRO TUDO OU NADA CONTRA DILMA E LULA
Se Serra estivesse realmente ganhando tempo como muitos de nós imaginamos teria tentado ou feito algum gesto significativo e emblemático para ganhar mais tempo com Aécio.
A vitória de um candidato da oposição de direita na eleição presidencial no Chile no último Domingo, apesar da popularidade da atual Presidente Michelle Bachelet, similar a do Presidente Lula no Brasil deve estar servindo de estímulo para os serristas e o PIG.
Será uma das eleições presidenciais com maior tensão na história do Brasil.
O PIG deverá entrar com tudo na disputa.
A correlação de forças no judiciário brasileiro, principalmente a nível de comando no TSE ja não é mais a mesma de 2002 e 2006, o PIG não terá a moleza de outros tempos.
Também, as forças políticas governistas não deverão ser tão ingênuas como no passado e deverão reagir com mais eficiência a ação do PIG.
Será a hora da verdade para o Brasil.
Quem ganhará com isso será a democracia brasileira, sem sombra de dúvidas.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
SERRA E O PIG JOGAM SUAS ÚLTIMAS CARTADAS E ESPERAM NÚMEROS MILAGROSOS NAS PESQUISAS
Nos últimos dias as coisas parecem normais no mundo da mídia no Brasil, nada de muito impacto para os padrões do PIG, que aliás esta quietinho demais, também pudera.
A Globo e seus associados mais próximos do PIG, que dispensam citações (ei você de todo Brasil, principalmente de São Paulo, pode ter um PIG mais próximo do que você imagina), não tomou conhecimento do Cofecom, apenas observei Willian Bonner no Jornal Nacional tentando se justificar pela ausência da Globo no evento, dizendo que o processo de escolha dos representantes não foi correto.
A chuva continua caindo forte principalmente pelas bandas de São Paulo e alagando praticamente todos cantos da cidade , enquanto isso o Governador de São Paulo obsecado com a idéia de ir morar no Palácio do Planalto em 2011, não esta nem ai, para ele o importante é aparecer na mídia posando de bom moço. Foi até a Dinamarca para se encontrar com o Governador da California Arnald Schwarzenegger e demarcar posição com status de estadista, lá se juntou com a Marina Silva, que eu não entendi muito bem o que ela esta pensando da vida, para dizer que o Brasil tinha que colocar a ninharia, como muito bem lembrou Dilma Roussef, de um milhão de dólares em projetos para salvar o mundo do aquecimento.
Mas o que planeja o PIG e Serra? Porque na realidade eles são aliados, estão juntos no projeto de tentar desalojar o Presidente Lula e o segmento político que o apoia até o fim, não desistirão dessa idéia tão fácil e pelo que percebo não aceitam nem o Aécio, podem aceitar no futuro diante de uma iminente derrota, mas por hora ainda não desistiram.
Serra ja deve ter feito todas as leituras possíveis, mesmo com 38% na maioria dessas pesquisas fajutas que estão por ai, Serra sabe que a parada será difícil. Nos últimos meses Serra circulou, sempre se comportanto de bom moço, em praticamente quase todos programas de televisão do horário nobre, exceto a Globo onde tem cadeira cativa, esteve na Hebe no SBT, no Roni Von na Gazeta e na Rede TV no Superpop, dentre outros.
Nesses programas pude perceber que a presença de Serra sempre foi associada a presença também de entidades assistencialistas que atendem deficientes físicos.
Agora recentemente qual tem sido o tema da campanha oficial do Governo do Estado de São Paulo? O apoio do Estado às entidades que atendem as pessoas com deficiencia física.
É louvável que o Estado tenha programas como os da campanha oficial, mas é nossa obrigação identificar na mídia a estratégia política de Serra em curso.
A idéia, provavelmente consebida por marqueteiros e articulada em função das famosas pesquisa qualitativas é associar a figura do Governador Serra ao bom mocismo, seria uma espécie de contra ponto a uma idéia pré concebida de que os candidatos do bloco governista Dilma Roussef e Ciro Gomes poderiam ter suas imagens associadas a pessoas, digamos, desagradáveis.
Mas quem colocaria esta pecha neles? O PIG pessoal, o PIG gente, igual ao que a Globo fez com o Ciro Gomes em 2002.
Podem acreditar, se Serra perceber que nem esta estratégia poderá dar certo o que ele irá fazer é retardar o máximo possivel a indicação de outro candidato a presidencia para que este não tenha condições de ganhar. No caso de Aécio, ao que tudo indica, o governador mineiro ja percebeu a artimanha.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
DIRETO DO BLOG DO LUIS NASSIF POR GERSON: HOMENAGEM A CHICO MENDES
A Terra, as florestas, o Ártico, a Antártida, podem acabar, podem derreter, o que vale é a produção, o capital.
Hoje, mais do que nunca sentimos falta de Chico Mendes, o herói do silêncio das matas que não podia ter sido calado.